Governo do Estado desativa carceragem do 78º Distrito Policial

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qui, 14/12/2000 - 14h00 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança, desativou nesta quinta-feira, dia 14, às 11 horas, a carceragem do 78º Distrito Policial – Jardins (R. Estados Unidos, 1.608). A solenidade foi presidida pelo secretário da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, e contou com a presença do secretário-adjunto da Segurança, Mário Papaterra Limongi, do delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo, e do comandante-geral da Polícia Militar, coronel Rui César Melo.

‘A prova definitiva de que lugar de preso não é nos distritos policiais foi dada ontem, quando, ao receber uma denúncia de furto, os policiais aqui do 78ºDP puderam atender prontamente ao chamado e prenderam, um a um, os seis componentes de uma quadrilha altamente especializada. Isso só foi possível porque não havia presos no distrito exigindo a presença dos policiais para a guarda e manutenção da ordem’, declarou Petrelluzzi.

A delegada titular do 78ºDP, Nair Silva Andrade, segue a mesma linha de raciocínio ao afirmar que ‘a saída dos presos aumentou a disponibilidade e, portanto, a eficiência da sua equipe no atendimento aos moradores da área’. Para a presidente do Conseg Jardins/Paulista, Maria T. Cabral, ‘a saída dos presos para um local mais adequado, aumenta em muito a tranqüilidade dos moradores, principalmente dos vizinhos que sofriam com a possibilidade de fuga de presos’.

Com esta, chega a 16 o número de carceragens esvaziadas em distritos policiais na Capital (as outras são as do 6º, 15º, 21º, 22º, 23º, 30º, 42º, 48º, 51º, 56º, 59º, 75º, 81º, 93º, 95o). Os detentos que se encontravam nessas locais foram distribuídos em Centros de Detenção Provisória (CDP).

Os CDPs foram projetados para alojar presos provisórios (aqueles que ainda aguardam julgamento) e desafogar os distritos e cadeias públicas. As seis unidades já implantadas, com recursos do governo estadual, Osasco I e II, Campinas, e, na Capital, Vila Independência e Chácara do Belém I e II, consumiram R$ 30 milhões.
Cada CDP custou em média R$ 5,5 milhões e conta com 768 vagas (4.608 no total).
Para resolver definitivamente o problema de presos na capital, o governo do Estado deverá receber do governo Federal R$ 80 milhões prometidos do Fundo Penitenciário (Funpen) para a instalação de mais 12 Centros de Detenção.
Os CDPs são administrados pela Secretaria da Administração Penitenciária e contam com ambulatório, setor médico e odontológico, farmácia e parlatório.