Governo do Estado desativa carceragem do 6º Distrito Policial, na Capital

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qui, 04/01/2001 - 14h03 | Do Portal do Governo


Com o ato de desativação definitiva da carceragem do 6º Distrito Policial – Cambuci, o Governo do Estado, por meio da Secretaria da Segurança Pública, deu continuidade, na manhã desta quinta-feira, dia 4, ao programa de transferência dos presos dos distritos para os Centros de Detenção Provisória (CDP). A solenidade foi presidida pelo secretário estadual da Segurança Pública, Marco Vinicio Petrelluzzi, e contou com a presença, do secretário-adjunto Mário Papaterra Limongi e do delegado-geral da Polícia Civil, Marco Antônio Desgualdo.

Até agora, já foram desativadas as carceragens dos Distritos Policiais 6º, 15º, 21º, 22º, 23º, 30º, 42º, 48º, 51º, 56º, 59º, 75º, 78º, 81º, 93º, 95o, todos na capital.

Os CDPs foram projetados para alojar presos provisórios (aqueles que ainda aguardam julgamento) e desafogar os distritos e cadeias públicas. As unidades já implantadas, Osasco I e II, Campinas, e, na Capital, Vila Independência e Chácara do Belém I e II, foram construídas com recursos do governo estadual. Cada CDP custou em média R$ 5,5 milhões e conta com 768 vagas (4.608 no total). Para resolver definitivamente o problema de presos na capital, o Governo do Estado precisa receber do Governo Federal os R$ 80 milhões prometidos do Fundo Penitenciário (Funpen) e instalar mais 12 Centros de Detenção. Os CDPs são administrados pela Secretaria da Administração Penitenciária e contam com ambulatório, setor médico e odontológico, farmácia e parlatório.

Em São Paulo existem atualmente dois sistemas carcerários: o da Secretaria da Administração Penitenciária, que está com 58 mil presos, mas dispõe de apenas 42 mil vagas (16 mil a menos); e o da Secretaria da Segurança Pública, com 34 mil presos e 17 mil vagas (17 mil a menos).

Até agora, o Governo do Estado investiu recursos próprios na construção das novas unidades prisionais. A construção das unidades já implantadas consumiu R$ 30 milhões e, para o ano que vem, está prevista a edificação de mais cinco: dois em Guarulhos, um em Campinas, um em São Vicente e outro em Taubaté.

‘Lugar de preso, não é em distrito policial. A transferência gradativa dos detentos para os CDPs, locais mais seguros e adequados para esse fim, vai liberar os policiais para proporcionar um atendimento mais eficiente e ágil à população’, declarou o secretário Petrelluzzi.