resumo em 3 tópicos
- Mostra tem curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado
- Exposição permanecerá em cartaz na capital até 15 de fevereiro de 2020
- Eixo conceitual que norteou a seleção das obras foi a busca de significados comuns das forças expressivas humanas
Nesta segunda-feira (16), o Governador João Doria inaugurou, com curadoria do Acervo Artístico-Cultural dos Palácios do Governo do Estado, a exposição “Personagens de Contato”, no Palácio dos Bandeirantes, na capital. A mostra permanecerá em cartaz até 15 de fevereiro de 2020.
A mostra propõe o diálogo expressivo e estético entre obras de artistas consagrados da arte brasileira, que pertencem às coleções de Arte Moderna e Contemporânea dos Palácios, e obras criadas por jovens do Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo), do Instituto Olga Kos, de Inclusão Cultural, do Complexo Hospitalar do Juquery e de coleções particulares.
“Nosso desafio é tornar a arte acessível. Essa é a nossa missão da arte. Porque a arte só é arte quando é compartilhada, convivida. À medida em que ela for mais inclusiva, trazendo ao mundo das artes aqueles que podem produzir arte com o mesmo sentimento, eu diria até com mais sensibilidade, estamos cumprindo o nosso dever de tornar a arte popular, fazer com que ela toque o coração das pessoas”, ressaltou Doria.
Eixo conceitual
O eixo conceitual que norteou a seleção das obras foi a busca de significados comuns das forças expressivas humanas entre as produções apresentadas, que, por meio de suas dificuldades e múltiplas realidades sociais e culturais, procuram criar zonas estéticas de contato e reconhecimento com o mundo exterior. Trata-se de uma exposição de inclusão pelas formas de expressão, pela arte.
“A mostra é a oportunidade de ver o conjunto das expressões artísticas já reconhecidas de grandes artistas, ao lado de outros talentos eclipsados, em razão de exclusão social e histórica. Não é uma sala especial de obras produzidas por pessoas com deficiência intelectual ou física, mas uma exposição que apresenta diálogos de contato com personagens criados por todos os artistas participantes”, explicou a curadora Ana Cristina Carvalho.
Assim, foram reunidos desenhos, aquarelas, fotografias e pinturas de Aurora Cursino, João Vitor de Carvalho Vicente e Victor Godoy, jovens do Instituto Jô Clemente (antiga APAE de São Paulo), e jovens do Instituto Olga Kos – IOK, de forma a criar conexões entre as obras da coleção do Acervo dos Palácios dos artistas Aldemir Martins, Caciporé Torres, Claudio Tozzi, Flávio de Carvalho, Gustavo Rosa, Ivald Granato, José Claudio da Silva, José Roberto Aguilar, Marcello Grassman e Maria Leontina.
