As 11 unidades prisionais em construção irão permitir
a desativação da Casa de Detenção do Carandiru
O governador Geraldo Alckmin autorizou a criação de 3.684 cargos destinados à operação das 11 novas unidades prisionais que estão sendo construídas pelo Estado para a desativação da Casa de Detenção, instalada no complexo do Carandiru. Do total, 2.398 são para agentes penitenciários. O restante está dividido entre profissionais de saúde, telefonistas, motoristas e para serviços de manutenção. O documento foi enviado nesta quarta-feira, dia 15, para apreciação pela Assembléia Legislativa.
Três dos cargos criados beneficiam o Centro Hospitalar do Sistema Penitenciário, criado pelo decreto nº 45.703, de 12 de março último. Essa unidade abrange o Centro de Atendimento Hospitalar à Mulher Presa e o Hospital de Custódia – Unidade de Desinternação Progressiva de Franco da Rocha, em fase de criação e organização. Outros quatro cargos serão preenchidos por Assistentes Técnicos de Administração Pública na Secretaria de Administração Penitenciária. Todos os cargos serão preenchidos por meio de concurso público.
As obras das 11 novas unidades prisionais autorizadas pelo governador Geraldo Alckmin, em março, já estão em fase de terraplenagem e deverão ser entregues até o final deste ano. Depois de concluídas, cada unidade abrigará 768 presos, o que significa um acréscimo de 8.256 vagas no sistema prisional paulista. Essas novas unidades estão sendo construídas nos municípios de Dracena, Lavínia, Osvaldo Cruz, Paraguaçu, Potim (unidades I e II) e Serra Azul (unidades I e II), além dos Centros de Progressão Penitenciária estabelecidos em Valparaíso e Pacaembu. Para o governador Geraldo Alckmin, a desativação da Casa de Detenção ‘é um desafio de décadas’ iniciada na gestão Mário Covas, que agregou 24 mil novas vagas ao sistema prisional do Estado.
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