Governo assina contrato para financiamento da Linha 4-Amarela

Os recursos serão utilizados na segunda fase da implantação da linha do Metrô. Serão R$ 226,35 milhões

qui, 11/11/2010 - 17h27 | Do Portal do Governo

Atualizado às 19:30

O governador Alberto Goldman embarca nesta quinta-feira, 11, em uma viagem para o Japão, onde assinará contrato de empréstimo com o Japan Bank for International Cooperation (JBIC) e um consórcio de bancos japoneses – tendo como agente financeiro o Banco Sumitomo Mitsui Banking Corporation (SMBC). Os recursos serão utilizados na segunda fase da implantação da Linha 4-Amarela do Metrô, que faz parte do Plano de Expansão dos Transportes Metropolitanos de São Paulo.

O valor da operação entre o Governo do Estado e o JBIC é de US$ 130 milhões (R$ 226,35 milhões). Estes recursos foram contratados com prazos de 5 anos de carência e 7 anos para amortização.

O empréstimo será somado ao financiamento do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), no mesmo valor, cujo contrato de empréstimo foi assinado em 27 de setembro de 2010, e também à contrapartida do Tesouro Estadual e investimentos da própria Concessionária (ver relação abaixo).

O custo total estimado para a implantação desta segunda fase da Linha 4-Amarela é de US$ 910 milhões (R$ 1,58 bilhão). O montante será utilizado para a complementação das estações São Paulo-Morumbi, Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie, a construção da estação Vila Sônia, o prolongamento de 1,5 km de via e a instalação de sistemas de energia.

Valores do projeto de implantação da 2ª fase da Linha 4-Amarela do Metrô:

JBIC: US$ 130 milhões (R$ 226,35 milhões)
BIRD: US$ 130 milhões (R$ 226,35 milhões)
Concessionária: US$ 307 milhões (R$ 534,54 milhões)
Contrapartida do Tesouro do Estado: US$ 343 milhões (R$ 597,23 milhões)
Total do Projeto (valor estimado): US$ 910 milhões (R$ 1,58 bilhão)

A Linha 4-Amarela

Na primeira fase de construção da Linha 4-Amarela, que contou com recursos do Governo do Estado, BIRD, JBIC e iniciativa privada, foram implantados 12,8 km de túneis e via permanente, construídas seis estações (duas já em funcionamento), iniciadas as obras de outras quatro estações e do Pátio Vila Sônia, adquiridos 14 trens e instalados de sistemas de energia.

No final da segunda fase, quando o empreendimento estiver concluído, a linha contará com 11 estações e 29 trens, atendendo a uma demanda projetada de 950 passageiros por dia.

Plano de Expansão

Até o final do Plano de Expansão, a rede com qualidade de metrô será quadruplicada, passando de 60 quilômetros para 240 quilômetros. Desse total, 162 quilômetros são linhas da CPTM. Contratos firmados ainda nesta gestão preveem investimentos da ordem de R$ 23 bilhões, até 2011, no sistema metro-ferroviário. Trata-se do maior investimento já feito no setor.

O Plano de Expansão também reaqueceu a indústria ferroviária, com a compra de 107 trens: 47 para o Metrô e 60 para a CPTM. Além desses, o Plano deixará encomendados outros 45 trens para a CPTM que começarão a ser entregues em 2011, totalizando 152 trens.

Do Portal do Governo do Estado