Governo amplia 1.536 vagas no sistema prisional

Centro de Detenção Provisória e Penitenciária Masculina foram inauguradas nesta segunda em Cerqueira César

seg, 04/02/2013 - 13h43 | Do Portal do Governo

O sistema prisional do Estado de São Paulo ganhou o reforço de 1.536 vagas com a inauguração do CDP (Centro de Detenção Provisória) e da Penitenciária Masculina, nesta segunda, 4, em Cerqueira César. Cada uma das unidades – O CDP para custodiar presos provisórios e a Penitenciária para condenados – vai abrigar 768 presos.

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Os dois empreendimentos são as primeiras unidades inauguradas em 2013 e fazem parte do Plano de Expansão de Unidades Prisionais do Governo do Estado. “Um grande benefício para fortalecer a segurança pública, porque segurança pública é tirar criminoso da rua, agir firme no sentido de proteger a população”, afirmou o governador Geraldo Alckmin.

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O secretário de Administração Penitenciária, Lourival Gomes, falou que a meta de zerar presos em cadeias será cumprida à medida que as empresas entreguem as prisões, “e esperamos que elas cumpram os calendários contratuais”. “Mas não é só em penitenciárias que estamos investindo, estamos investindo em penas alternativas, e pulverizando para todo o Estado as Centrais de Penas e Medidas Alternativas”, explicou.

Presos em cadeia

Alckmin ressaltou que com as duas inaugurações em Cerqueira César, o Estado zera o número de presos em cadeia (delegacia). “Nós tiramos 203 presos em Itapeva, 103 de Botucatu, 78 de Itararé, 21 de Sarutaiá, 16 de Paranapanema e 11 de Tejupá. Com as inaugurações de Capela do Alto, em fevereiro, nós zeramos mais presos na região”, afirmou.

Segundo o governador, a custódia dos presos nos Centros de Detenção Provisória melhora muito a eficiência da polícia investigativa e judiciária. “Os presos estudam e trabalham. Essas modernas penitenciárias têm sala de aula, que permitem ao preso estudar, se preparar, para voltar um dia para a sociedade. E trabalho, que é fundamental.”

Empregos

Na região de Cerqueira César, as duas unidades prisionais geram perto de 500 empregos diretos, entre agentes de segurança, médicos, assistentes sociais, psicólogos oficiais, administrativos e operacionais, entre outros. Alckmin anunciou que em setembro deste ano mil agentes de escolta serão contratados.

Do Portal do Governo do Estado