O governador Alberto Goldman visita nesta sexta, 7, as primeiras casas construídas em regime de urgência pela CDHU em São Luiz do Paraitinga. Também será assinado um convênio com a Prefeitura do município para concessão de financiamentos para reformas e reconstruções de casas danificadas pela enchente.
As novas unidades habitacionais serão destinadas para famílias que estavam em áreas de risco ou que não puderam retornar para suas moradias após a enchente. Estão em construção 150 casas no bairro São Benedito e a previsão é que as obras terminem em junho.
Todas as unidades seguem o novo padrão de construção da CDHU, com aquecedor solar, pisos, azulejos e pé-direito mais alto, entre outras melhorias. O projeto também segue os conceitos do Desenho Universal, tornando a casa acessível para qualquer pessoa, mesmo aquelas com mobilidade reduzida de forma temporária ou permanente. O investimento total da CDHU no empreendimento é de quase R$ 17 milhões.
Os créditos para reformas de casas serão concedidos para imóveis cadastrados, que não são tombados pelo patrimônio histórico. Até o momento, 40 casas foram cadastradas. O valor estimado do investimento é R$ 1,3 milhão.
Os moradores afetados pelas chuvas também receberão auxílio do programa Novo Começo, lançado em fevereiro deste ano. O programa oferece auxílio moradia emergencial de R$ 300,00 por mês para famílias que estão desabrigadas ou desalojadas, além de um repasse de R$ 1 mil em parcela única para atender necessidades decorrentes da situação de vulnerabilidade temporária em que se encontram. Os valores são oferecidos para todas as cidades que decretaram situação de emergência ou calamidade pública em todo o Estado.
Em São Luiz do Paraitinga, 297 famílias já estão recebendo o auxílio moradia emergencial. E a partir desta sexta, com a entrega do cartão magnético, os beneficiados receberão também a parcela única de R$ 1 mil. Leia mais aqui.
Restauração do Patrimônio
Goldman ainda vistoria as obras de restauração do Mercado Municipal. Orçada em R$ 600 mil, a obra começou em abril e deve durar pelo menos três meses. O local é tradicional por receber a Festa do Divino Espírito Santo, uma das mais importantes comemorações religiosas da região. É no Mercado que a cidade serve o afogado, prato típico da festa, feito com doações de devotos e servido gratuitamente ao povo nos dois sábados de festejos.
A recuperação de outros imóveis tombados também está em andamento. Os técnicos da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico já fizeram 76 atendimentos na cidade até o momento. E já foram aprovados pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) 20 projetos. Entre eles, está o do prédio da Prefeitura, aprovado na última reunião do Conselho, dia 3 de maio. Será estabelecido um convênio entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Prefeitura de São Luiz do Paraitinga para a obra.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas – IPT também está elaborando o diagnóstico estrutural de imóveis tombados. De acordo com os laudos, que vão apontar o estado dos imóveis, uma equipe de arquitetos da Secretaria de Cultura em parceria com o Fupam (USP) vão desenvolver os projetos executivos de arquitetura e engenharia. A partir de 10 de maio, estes profissionais estarão no CERESTA para atender os interessados.
O projeto de restauração da Igreja Matriz está em fase final e será apreciado pelo Condephaat na sua reunião do dia 17 de maio. O projeto e a obra na Capela das Mercês são de responsabilidade do Iphan, órgão federal. Já na Casa Oswaldo Cruz, o Condephaat aprovou a intervenção no telhado, definiu as diretrizes de intervenção e aguarda envio do projeto executivo, contratado pela Prefeitura.
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Da Secretaria de Comunicação
