Governador participa das comemorações dos 50 anos da Aliança Cultural Brasil-Japão

Entidade realiza diversos eventos culturais e cursos de língua japonesa e de português para estrangeiros

sex, 17/11/2006 - 23h05 | Do Portal do Governo

Preservar os laços entre brasileiros e japoneses e promover intercâmbio entre os dois povos. Esse é objetivo da Aliança Cultural Brasil-Japão que comemorou 50 anos nesta sexta-feira, dia 17, com a realização de uma cerimônia na Câmara Municipal de São Paulo, que contou com a participação do governador Cláudio Lembo.

Criada em 1956, a fundação tornou-se um centro de excelência da cultura japonesa no Brasil e teve como o primeiro presidente, o poeta Guilherme de Almeida. Em 1993, a entidade organizou as comemorações dos 450 anos da chegada dos portugueses ao Japão e em 1995 as comemorações dos 100 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão.

Em seu discurso, o governador Cláudio Lembo ressaltou a importância das relações entre os dois países e lembrou que  acompanhou a chegada da colônia japonesa em São Paulo. “A preservação das culturas é extremamente importante e apesar de todos os problemas do passado, conseguimos superar tudo isso”, disse Lembo, se referindo aos discursos anteriores ao seu, de representantes japoneses que mencionaram todas as dificuldades que passaram durante a II Guerra Mundial.

Estiveram presentes na cerimônia, Akira Kusunoki, representando o Cônsul Geral do Japão em São Paulo, Kokei Uehara, presidente da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, Seiti Sacai, presidente da Beneficência Nipo-Brasileira, entre outras autoridades.

A Aliança oferece cursos de língua japonesa e de português para estrangeiros, realiza exame de avaliação do conhecimento da língua japonesa (proficiência), como emissão de certificado pelo governo japonês. Lembo destacou o trabalho dos professores japoneses e fez um desabafo. “Eu gostaria muito que os professores brasileiros fosse tratados como os do Japão”.

São realizados também eventos culturais, de origami, ikebana, kirigami, pintura e cerâmica. E oferecidas bolsas de estudo e acesso às informações do Japão com uma biblioteca de 18 mil livros e 6 mil periódicos e uma  videoteca.

Carlos Prado