Governador participa da abertura da Campanha de Vacinação

Secretaria da Saúde pretende vacinar cerca de três milhões de crianças contra poliomelite

sáb, 16/06/2007 - 11h17 | Do Portal do Governo

O governador José Serra e o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata, abriram na manhã deste sábado, dia 16, a campanha de vacinação contra poliomielite, no Parque da Juventude, na Capital. Cerca de 20 mil postos estarão abertos até às 17h deste sábado para receber crianças com menos de cinco anos de idade. Cinqüenta e dois mil profissionais e 4,7 milhões de doses de vacinas contra poliomielite estão à disposição da população em todo o Estado.

“A meta é vacinar 3,1 milhões de crianças em todo o Estado. Com isso, vamos manter a poliomelite fora de São Paulo e longe do Brasil. É uma campanha que sempre tem sido bem sucedida”, afirmou o governador.

A prevenção é o método mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é a única arma. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, resultado dos bons índices de imunização alcançados. Mas a vacinação é importante para evitar que qualquer caso apareça. Como nas edições anteriores, a dupla Zé e Maria Gotinha divulga a vacinação nas principais cidades paulistas.

“A paralisia infantil é uma doença grave que pode ser evitada com a vacinação. Por isso é muito importante levar as crianças aos postos de saúde, primeiro agora no dia 16, depois em agosto”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

A vacinação contra paralisia acontece em duas etapas: a primeira neste sábado e a segunda em agosto. As crianças precisam comparecer aos postos nas duas datas. A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros. Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região.

Tríplice Viral

As crianças que comparecerem aos postos de saúde hoje poderão receber, além da vacina contra a poliomielite, doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta. “As crianças que não foram vacinadas contra rubéola, caxumba e sarampo podem tomar a tríplice viral. Isso é muito importante, inclusive porque havia a preocupação de que a rubéola pudesse crescer, mas não está acontecendo”, acrescentou Serra.

Neste ano, foram 46 casos de rubéola, enquanto no ano passado foram 40. “São seis casos mais. Não é caracterização de nenhuma epidemia. O importante é que a vacinação seja feita”, esclareceu o governador.

Regina Amábile

(R.A.)