Governador Mário Covas inicia operações para despoluição do Lago do Ibirapuera

Processo de flotação será utilizado para limpar Córrego do Sapateiro, principal formador do lago

qua, 25/10/2000 - 19h39 | Do Portal do Governo

Processo de flotação será utilizado para limpar Córrego do Sapateiro, principal formador do lago

O governador Mário Covas deu início nesta quarta-feira, dia 25, às operações da Estação de Modular de Flotação e Drenagem no Córrego do Sapateiro, principal formador do Lago do Ibirapuera. A estação criada pela Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo) faz parte do programa de recuperação do lago, firmado em parceria com a Secretaria Municipal do Verde e do Meio Ambiente (SVMA).
“Esperamos que a estação resolva o problema do lago. O lago do Ibirapuera deve ter tudo o que um lago possui: garça, pato, peixe, como qualquer lago decente do mundo possui. Isso vai melhorar muito a qualidade de vida das pessoas além de tirar um problema das costas dessa região”, comentou Covas.
A Sabesp, empresa vinculada à Secretaria de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, construiu a estação e vai cuidar de sua manutenção. A técnica utilizada para o tratamento da água é a “flotação”. O sistema utiliza a adição de produtos químicos que provocam a aglutinação de partículas poluentes. A SVMA fica encarregada da limpeza superficial das águas e a remoção do depósito de lixo acumulado no fundo do lago.
A despoluição do lago vai exigir investimentos de R$ 1,5 milhão e está prevista para terminar em seis meses. Segundo o secretário de Recursos Hídricos, Saneamento e Obras, Antonio Carlos Mendes Thame, “esse é um investimento de grande alcance social, que extrapola o saneamento básico que a Sabesp faz e tem obrigação de fazer. É um saneamento ambiental e uma questão de saúde pública, pois diminui muito o risco de infecção ou doença, caso uma criança caia nas águas poluidíssimas do lago ou até, inadvertidamente, venha a beber essa água”.
Mário Covas finalizou dizendo que “essa obra é qualidade de vida, lazer e satisfação pessoal, e por isso acaba tendo enorme significado financeiro e técnico. É um processo que não tem grandes complicações e acho que poderá ser conservado de forma bastante razoável pelo convênio entre estado e prefeitura, e espero que seja o princípio de muitos.”

Gláucia Basile