Governador Lembo fala com a imprensa no Palácio dos Bandeirantes

Porte de armas para os agentes penitenciários e a situação do presídio de Araraquara foram os assuntos discutidos

sex, 07/07/2006 - 17h57 | Do Portal do Governo

O governador Cláudio Lembo conversou com a imprensa na tarde desta sexta-feira, dia 7, no Palácio dos Bandeirantes, sobre a atual situação da segurança pública no Estado.

O porte de armas para os agentes penitenciários foi um dos assuntos da coletiva. Lembo informou dos estudos para a criação de uma linha especial de crédito no banco Nossa Caixa, a fim de facilitar a aquisição de armas pelos agentes. “Os agentes penitenciários não são policiais, por isso, as armas que utilizarem serão próprias”, comentou ele.

Pela manhã, o governador teve um encontro com o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos e recebeu a portaria nº 315/2006, que dispõe sobre porte de arma de fogo para integrantes do quadro efetivo de Agentes Penitenciários e Escolta de Presos, ainda que fora de serviço.

“Eu e o ministro fizemos uma leitura conjunta da portaria e vamos fazer com o que o Serviço de Identificação de São Paulo inclua um campo próprio na carteira de identidade dos agentes, informando que ele é portador de arma, com autorização expressa, em razão da profissão”, explicou o governador.

Disse ainda, que na próxima semana pretende enviar um projeto de lei detalhado à Assembléia Legislativa do Estado, que prevê o porte de armas dos agentes fora dos seus locais de trabalho.

Outro assunto abordado foi a situação da penitenciária de Araraquara. O governador reafirmou a posição do governo em reverter as atuais condições vividas pelos detentos do presídio. Explicou que os presos estão confinados em uma ala, porque foi descoberto um túnel de fuga.

“Os demais páteos da penitenciária foram fechados em função desse túnel, que deve ser concretado até a próxima terça-feira”, esclareceu Cláudio Lembo.

O governador ressaltou a visita do secretário da Administração Penitenciária, Antônio Ferreira Pinto, à região para levantar os detalhes da situação para as providências cabíveis, entre elas, a reconstrução das unidades prisionais destruídas pelos detentos.

Carlos Prado