Governador Cláudio Lembo visita Comando Militar do Sudeste

Lembo destacou a solidariedade do Exército ao governo paulista e o constante diálogo com o comandante da região Sudeste

seg, 17/07/2006 - 18h55 | Do Portal do Governo

O governador Cláudio Lembo visitou na tarde desta segunda-feira (17/07), o comandante da região Sudeste do Exército Brasileiro, general Cláudio Luiz Edmundo Carvalho. Durante a visita, Lembo reiterou o constante diálogo mantido com o general Carvalho e lembrou a solidariedade do Exército ao governo paulista e à sociedade pelo atual momento vivido na Segurança Pública estadual.

O governador ressaltou, ainda, que as forças de segurança paulista agem com apoio do Serviço de Inteligência do Exército. “O diálogo com o Exército sempre foi muito elevado. Temos uma integração absoluta e uma solidariedade total”, observou.

Já sobre a possibilidade de uso de tropas federais Lembo foi enfático. “É muito nobre a função das Forças Armadas e por serem nobres elas não tem que combater a criminalidade, elas têm de proteger a soberania nacional”, avaliou o governador, que se mostrou confiante no trabalho de combate ao crime feito pela polícia paulista. “O número de ataques diminuiu. A cada dia contabilizamos mais uma vitória contra as pessoas da má vida”, completou.

O comandante do Exército Luiz Edmundo Carvalho reforçou o trabalho realizado em São Paulo. “Estamos de acordo com a atuação do Estado. Os resultados tem sido muito bons e podem ser identificados pela redução das atividades criminosas”, declarou o general. Para ele, a polícia foi eficiente ao combater a criminalidade nos atentados de maio. “A polícia paulista agiu rapidamente naquela época. Se pararmos para analisar, em quatro dias os momentos críticos foram paralisados. Se as Forças Armadas tivessem sido acionadas na época dos ataques, elas não teriam sido tão ágeis quanto a polícia paulista. Seria prematuro o emprego das Forças Armadas naquela oportunidade”, destacou o general.

Na avaliação do comandante Carvalho, o governo do Estado não vai precisar requisitar o Exército. “Sempre trabalhamos bem harmonizados e, por isso, estamos aqui reunidos. Eu acho extremamente difícil sermos acionados, tendo em vista o valor da Polícia Militar e da Polícia Civil do Estado. Dificilmente o Estado de São Paulo vai precisar do Exército”, concluiu o general.