Governador Cláudio Lembo é homenageado pela Ordem dos Advogados do Brasil

Evento foi realizado na sede da entidade, no centro da Capital

qua, 20/12/2006 - 18h17 | Do Portal do Governo

O governador Cláudio Lembo foi homenageado na tarde desta quarta-feira, dia 20, pelo presidente da Ordem dos Advogados do Brasil, Luiz Flávio D`Urso, na sede da entidade, na Praça da Sé, centro da Capital.

A homenagem foi em reconhecimento ao apoio do governador à aprovação da emenda na lei que criou a Defensoria Pública de São Paulo, mantendo o convênio de assistência judiciária entre o Estado e a OAB. “O apoio do governador foi fundamental para que pudéssemos ter aprovada e sancionada esta lei”, disse o presidente da OAB, Luiz Flávio D`Urso. De acordo ele, a aprovação desta emenda proporciona o atendimento a cerca de 900 mil pessoas carentes todo ano. A assistência é dada por mais de 47 mil advogados inscritos no convênio.

Lembo fez um rápido balanço de seus nove meses à frente do executivo paulista, referindo-se especialmente ao desafio de combater o crime organizado. Ele creditou a força e a tranqüilidade com que agiu à sua formação como advogado. “Os advogados conhecem os limites da atuação. Esta casa sempre me ensinou como conviver com o estado de direito. Nós conseguimos vencer o crime organizado preservando os direitos humanos”, disse Lembo, que se formou na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, em 1959. Por ter exercido cargos públicos, esteve licenciado por vários anos, sem exercer a profissão.

O governador anunciou no evento sua intenção de voltar a seu escritório de advocacia após deixar suas funções de chefe do governo paulista. Lembo deverá requerer o restabelecimento de sua inscrição nos quadros da Seccional Paulista da OAB. Mas se impôs uma quarentena longe dos assuntos do Estado de São Paulo. “Sei dos impedimentos morais que devo ter no exercício da advocacia. Passarei por uma quarentena quanto a assuntos do Estado de São Paulo. Mas devo advogar, que esta é minha profissão”, finalizou. Lembo informou que deverá passar ao menos um ano sem atuar em causas que sejam referentes ao Estado.

Jaina Carvalho