Governador assiste apresentação da Camerata e Coral da Polícia Militar do Estado

Evento encerrou as comemorações do Dia da Independência neste 7 de setembro

qui, 07/09/2006 - 18h30 | Do Portal do Governo

Encerrando as comemorações dos 184 anos da Independência do Brasil, o governador Cláudio Lembo assistiu na tarde desta quinta-feira, dia 7, apresentação da Camerata e Coral da Polícia Militar do Estado de São Paulo, no Solar da Marquesa de Santos, centro da Capital.

Sob a regência do 2º tenente Ismael Alves de Oliveira, foram apresentadas obras clássicas de compositores como Bach, Verdi, Villa Lobos, Carlos Gomes e também populares como Milton Nascimento. A apresentação foi encerrada com execução do Hino da Independência. O regente Ismael Alves disse que os músicos se prepararam uma semana para a apresentação de hoje. “São músicas que fazem parte  do nosso repertório e que abrangem desde 1800 até os dias de hoje”, disse.

O governador lembrou a história do Hino da Independência, que inicialmente era conhecido como Hino do Constitucionalismo Brasileiro. “Durante o império foi renomeado para Brava Gente Brasileira e por fim a partir da república teve a denominação atual”, explicou o governador.

Em seu discurso ele ressaltou as dificuldades que o Brasil passou até chegar à nação independente. “Muitos quiseram destruir a independência e nossa dignidade nacional. Não conseguiram e não conseguirão. Sabemos de nossas tradições, de nossos valores nacionais”, disse com entusiasmo. Ele destacou ainda que o País está passando por um momento muito bom, “um verdadeiro ciclo de quem acredita no Brasil”, comentou.

Estiveram presentes na apresentação, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, secretários de Estado, o presidente da Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, Hubert Alquéres,  e autoridades do Exército, Marinha e Aeronáutica.

Solar da Marquesa

Também conhecido como Palacete do Carmo, foi construído no século XVIII, em taipa de pilão, e é uma verdadeira relíquia da arquitetura do período colonial. Foi adquirido em 1834 por Domitila de Castro Canto e Melo, futura marquesa de Santos, que conhecera o príncipe regente poucos dias antes da Independência.

Em 1867 o sobrado tornou-se palácio episcopal, e assim permaneceu até o fim do século XIX. Sua fachada atual, no estilo neoclássico é resultado de várias reformas. Pertence à Prefeitura de São Paulo e está aberto à visitação do público.

Carlos Prado