Fundação Seade divulga 3º SP demográfico 2011

Estimativas dos saldos migratórios indicam Dimininuição da migração no Estado

qui, 19/05/2011 - 16h00 | Do Portal do Governo

A combinação entre os primeiros resultados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo IBGE, e os dados do Sistema de Estatísticas Vitais, elaborados pela Fundação Seade a partir das informações dos Cartórios do Registro Civil, possibilitaram traçar o panorama das migrações no Estado e suas regiões metropolitanas, na primeira década do século XXI.

Entre os fenômenos constatados, destaca-se a redução da migração no Estado, naquela década, cujo saldo migratório anual médio foi estimado em aproximadamente 48 mil pessoas, cerca de um terço do registrado nos anos 1990. Desta forma, nos últimos dez anos, a migração passou a responder por apenas 11,2% do crescimento da população paulista.

Por sua vez, o saldo vegetativo (diferença entre nascimentos e óbitos), embora ainda explique mais de 88% do crescimento populacional do Estado de São Paulo, também tem diminuído sistematicamente nas últimas décadas. Portanto, com a retração de seus dois componentes, não surpreendeu o fato de o crescimento populacional do Estado na d écada passada (1,1% ao ano) ter sido o menor da história recente.

A Região Metropolitana de São Paulo apresentou importante redução do ritmo de migração e voltou a registrar saldo migratório negativo, que corresponde à saída líquida anual de 30 mil pessoas. O fato de a capital também apresentar saldo migratório negativo não foi novidade, mas chamou a atenção o diminuto saldo migratório observado nos demais municípios da RMSP. A Região Metropolitana da Baixada Santista também mostrou redução na migração na última década, mas ainda manteve saldo migratório positivo (5 mil pessoas ao ano), a despeito dos resultados negativos do município de Santos. Já a Região Metropolitana de Campinas, mesmo com retração de seus indicadores migratórios, registrou saldo e taxa de migração ainda elevados no contexto metropolitano e estadual.

A íntegra do estudo pode ser vista aqui.

Da Fundação Seade