Fundação Seade aponta queda no fluxo de migração para capital

Contudo, estudo indica que ainda é intensa em algumas regiões do estado

sáb, 03/12/2011 - 14h00 | Do Portal do Governo

Estudo da Fundação Seade revela que, diferentemente da Região Metropolitana de São Paulo, as RAs de seu entorno (Campinas, São José dos Campos e Sorocaba) e a Região Metropolitana da Baixada Santista – chamadas de Macrometrópole Paulista – apresentaram intenso dinamismo migratório, ainda que suas taxas de migração tenham sido menores que as verificadas na década anterior. Esse estudo complementa o publicado em abril, que tratou da migração para o estado de São Paulo e suas três regiões metropolitanas (São Paulo, Baixada Santista e Campinas).

A RA de Campinas, uma das mais importantes de SP em termos de atração populacional no período 2000-2010, respondeu por quase 80% do volume de migração do Estado de São Paulo. O estudo combina resultados do Censo Demográfico 2010, divulgados em abril de 2011 pelo IBGE, com informações do Sistema de Estatísticas Vitais (SEV), produzido pela Fundação Seade a partir das informações dos Cartórios de Registro Civil.

As RAs Central, de Ribeirão Preto e de São José do Rio Preto apresentaram se como áreas bastante dinâmicas, sobretudo a RA de Ribeirão Preto, cujas taxas de crescimento populacional e de migração foram as maiores entre todas as regiões paulistas na última década. As RAs de Bauru e Araçatuba também exibiram saldos migratórios positivos e relativamente expressivos. Nas RAs de Marília, Presidente Prudente, Franca e Barretos as taxas migratórias aproximaram-se de zero e a RA de Registro foi a única do Estado a registrar taxa de migração fortemente negativa.

São variados e complexos os determinantes dos deslocamentos populacionais no território. Apenas com a divulgação das informações detalhadas do Censo Demográfico 2010 será possível mensurar os fluxos migratórios e identificar a origem e o destino dos migrantes, bem como seu perfil, elementos decisivos para o entendimento dessa dinâmica. Contudo, o estudo ora divulgado permite conhecer, desde já, as principais tendências da migração no Estado de São Paulo e em suas regiões administrativas na última década.

O boletim SP Demográfico nº 7 divulga estimativas inéditas dos saldos migratórios e das taxas de migração para as Regiões Administrativas do Estado de São Paulo (RAs) e seus municípios na primeira década do século XXI.

Conheça a íntegra do boletim SP Demográfico em no site da Fundação Seade.

Da Fundação Seade