Fundação Procon-SP constata alta no valor da cesta básica do paulistano

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seg, 17/04/2000 - 17h54 | Do Portal do Governo

De 14 para 17/04/2000, a Cesta Básica do paulistano apresentou variação de 0,34%, conforme pesquisa diária realizada pela Fundação Procon, vinculada à Secretaria da Justiça do Governo do Estado São Paulo. O preço médio que era R$ 132,09 passou para R$ 132,54 sendo que o grupo Alimentação variou 0,16%, Limpeza 1,53%, e Hig. Pessoal 0,42%. A variação acumulada da cesta no mês de 1,37% (base 31/03/00), e nos últimos 30 dias é de 0,49% (base 17/03/2000). No ano, a Cesta variou – 4,65%, Alimentação – 7,06%, Limpeza 4,74% e Higiene 4,79% (base 30/12/99), e nos últimos 12 meses variou 5,72%, Alimentação 4,25%, Limpeza 4,95% e Higiene 18,56% (base 16/04/99). A variação acumulada desde a implantação do Plano Real é de 24,57% (base 30/06/94). O custo mínimo da Cesta Básica é de R$ 93,85 e o máximo R$ 193,81 revelando diferença de 107%.
Dos 68 itens pesquisados 24 tiveram alta, 19 baixaram de preço e 25 permaneceram estáveis.
Os maiores aumentos registrados foram: Carne de 2ª s/ osso – acém: 2,45%*; Macarrão com ovos Petybon: 2,44%*; Café papel lam. Pilão e ou Caboclo: 2,18%*.
As maiores quedas foram: Creme dental Sorriso comum: 3,74%*; Margarina Doriana: 2,38%*; Sabão em pó Minerva: 1,55%*. Estas variações referem-se a marca e/ou tipo especificado; já a variação total do produto considera a média dos preços mínimos praticados nos supermercados pesquisados, independente de marca ou tipo.
Entre os produtos cotados, os que apresentaram o maior número de remarcações, para mais, foram: Papel higiênico fino br.: 32%; Batata: 28%: Arroz tipo 2: 24%, e para menos: Óleo de soja: 25%; Carne de 1ª : 22%; Cebola: 20%. (Os percentuais referem-se a quantidade de supermercados que praticaram tais remarcações) .
A coleta do PROCON/DIEESE que abrange 70 supermercados, nas 5 regiões na cidade, constatou que em: 4% não havia Ovos brancos, em 4% não havia Lingüiça e em 3% não havia Frango resfriado int .
Os 3 supermercado com os melhores preços da Cesta, por região foram:
Centro Futurama Barateiro Barateiro R$ 116,72
R$ 119,20
R$ 119,30 R. Gal. Jardim, 400. V. Buarque
R. das Palmeiras, 187. S. Cecília
R. Rego Freitas, 172. V Buarque Contém toda cesta
Contém toda cesta
Contém toda cesta
Norte Andorinha Bergamini
Terranova R$ 121,14
R$ 121,70
R$ 121,70 Av. Parada Pinto, 2262. V. Amália
Av. Dr. Franc. Ranieri, 834. Lausane Paul.
Av. Conceição, 4605. J. Japão Contém toda cesta
Contém toda cesta
Contém toda cesta
Leste Estrela Azul
Do Vale Carrefour R$ 115,63
R$ 121,26
R$ 119,27 Pç. Porto Ferreira, 48 A . V. Guilhermina
Av. Itinguçú, 1734. V. Ré
Av. Rio da Pedras, 555. J. Aricanduva Contém toda cesta
Contém toda cesta
Contém 98,70% da cesta
Sul Barateiro Onitsuka
Pão de Açúcar R$ 131,28
R$ 129,05
R$ 132,14 R. Domingos de Morais, 316. V. Mariana Est. S. J. Clímaco, 657. S. J. Clímaco
Av. Eng. Armando A Pereira, 2022. Jabaq. Contém toda cesta
Contém 98,70% da cesta
Contém toda cesta
Oeste Castanha
Pão de Açúcar Carrefour R$ 114,35
R$ 127,10
R$ 127,67 Pç. S. Edwiges, 29. V. Remédios
R. Teodoro Sampaio, 1933. Pinheiros
Av. Adalbert Aug. Alves, 50. Campo Limpo Contém toda cesta
Contém toda cesta
Contém toda cesta

Os melhores preços em itens de maiores pesos na Cesta Básica foram:
– Macarrão c/ ovos Petybon / Carrefour / R. Ribeiro Lacerda, 940. J. Saúde
R$ 0,49 (176% menos que o mais caro) R$ 1,35 – Salsicha avulsa / Onitsuka / Est. S. J. Clímaco, 657. S. J. Clímaco
R$ 1,39 (173% menos que o mais caro ) R$ 3,79
Lingüiça fresca / Extra / Av. Aricanduva, 5555. J. Aricanduva
R$ 1,98 (155% menos que o mais caro) R$ 5,05
O Arroz acumula, no ano, variação de – 7,81% e nos últimos 12 meses, de – 13,87%. O preço, hoje, é 18% superior ao praticado no início do Plano Real sendo que durante a sua vigência o menor preço: R$ 2,33 foi verificado nos meses de abril e maio de 1995. No período de maio/98 a fev/99, ocorreram os preços mais altos, durante o Plano, com pico em fevereiro de 99: R$ 4,68. Após esta fase, os preços do Arroz apresentaram uma tendência de queda, decorrente da entrada da safra em que Brasil, Argentina e Uruguai colheram 14,9 milhões de toneladas de arroz, gerando um excedente de 1,6 milhões de toneladas. Neste ano a safra é menor, mas supera com tranqüilidade a demanda.