Fundação CASA promove encontro sobre parcerias com a sociedade civil

Objetivo é melhorar cada vez mais os mecanismos de gestão compartilhada das unidades

ter, 11/08/2009 - 16h00 | Do Portal do Governo

A Fundação CASA reunirá seus profissionais e presidentes de entidades parceiras no II Encontro Estadual de Gestão Compartilhada. O evento começa nesta terça-feira,11 e vai até sexta-feira, 14, na cidade de Atibaia. “O objetivo é melhorar cada vez mais os mecanismos de gestão das unidades administradas em parceria com a sociedade civil”, explica a presidente da entidade, Berenice Gianella.  

Das 44 novas unidades de internação e internação provisória construídas pela Fundação CASA dentro do processo de descentralização do atendimento aos adolescentes em medidas socioeducativas, 30 são administradas em parceria com organizações não-governamentais vinculadas às regiões onde foram instalados os estabelecimentos. No âmbito da semiliberdade, há um total de nove casas geridas por meio desse modelo. 

Na gestão compartilhada, as entidades da sociedade civil respondem pelo atendimento técnico, pedagógico e psicossocial prestado aos adolescentes. São as ONGs, por exemplo, que viabilizam parcerias para incluir os jovens no mercado de trabalho e em cursos de educação profissional. “As entidades são das regiões onde as unidades estão instaladas. Isso facilita a inclusão dos adolescentes na rede socioassistencial e na comunidade local”, avalia Berenice. 

As parcerias são firmadas com aval dos conselhos municipais de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) das cidades onde estão as unidades. 

Bons exemplos 

A gestão compartilhada CASA/entidades produziu exemplos de sucesso no atendimento. Em Osasco, Sorocaba e Franca, por exemplo, os internos conseguiram emprego com carteira assinada.

No âmbito da instituição, as entidades colaboram para atrair novos parceiros e também contribuem significativamente para as mudanças realizadas pela Fundação CASA de 2005 para cá. Nesse período, a reincidência na internação caiu de 29% para 14%. E as rebeliões, que somaram 80 ocorrências em 2003, caíram para zero nestes oito primeiros meses do ano.

Da Fundação CASA