Fumar durante a gravidez é prejudicial à saúde do bebê

Aborto espontâneo, morte súbita, parto prematuro e nascimento com defeitos genéticos são algumas das consequências do fumo durante a gestação

qui, 29/08/2013 - 18h36 | Do Portal do Governo

Que o cigarro não faz bem à saúde do fumante, todos sabem. Mas fumar nos períodos de gravidez e amamentação pode causar grandes danos à mamãe e ao bebê.

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O médico Cristião Rosas, do Hospital e Maternidade Leonor Mendes de Barros, do Estado de São Paulo, destaca que fumar durante a gestação pode, especialmente, causar a chamada insuficiência placentária, acarretando no deslocamento da placenta. Isto leva a um processo de desnutrição do feto e, em muitos casos, à morte do bebê dentro do útero. “Um processo leva ao outro, e há um encadeamento de problemas: descola a placenta, o bebê fica com baixo peso e nasce prematuro.”

De acordo com o médico, bebês de mães fumantes têm o dobro de chance de terem baixo peso. “Como são bebês fora do peso, é natural ter um processo de desconforto respiratório. Mais fragilizados, as chances de suportar infecções são menores”, explicou, relacionando  a falta de peso com as doenças respiratórias comuns nesses casos.

Vale ressaltar que fumar durante a amamentação também é perigoso para a saúde do recém-nascido. Mesmo nos casos em que a mãe não é fumante, mas alguém da família fuma, o bebê pode ser atingido. A morte sem causa aparente, conhecida como morte súbita, acontece, principalmente, em casas onde há fumante. “Esse tipo de morte pode ocorrer no primeiro ano de vida, e em grande parte dos casos, há o fumo intradomiciliar”, disse o especialista.

Veja as principais causas nos casos de mães fumantes:

– Aumento de casos de aborto;
– Aumento de complicações durante o parto;
– Insuficiência placentária e descolamento da placenta;
– Aumento das chances de parto prematuro;
– Maior probabilidade de ruptura precoce da bolsa;
– Aumento das chances do bebê nascer com defeitos genéticos;
– Morte súbita acontece com mais frequência;
– Maiores chances de o bebê ter infecções respiratórias e alergias.

Do Portal do Governo do Estado