Fotografias contam boa parte da história do Rio Tietê

Imagens fazem parte do acervo do DAEE, que pode ser visitado no Parque Ecológico na zona leste da capital

seg, 12/09/2011 - 20h00 | Do Portal do Governo

O Rio Tietê é um dos símbolos mais fortes do Estado de São Paulo e, para retratar todas as etapas da sua história ao longo dos anos, o Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) mantém há 12 anos um museu no Parque Ecológico do Tietê (PET). Ali, encontra-se um rico acervo, dividido em blocos temáticos.

Cada ambiente retrata um ciclo da cronologia do rio. No primeiro espaço, o visitante encontra objetos dos índios que viviam próximos às margens, como cestos de palhas, instrumentos musicais, miniesculturas de animais e de homens. Várias réplicas de pinturas do século 19 também estão expostas no salão. As telas são dos artistas contratados pelo cônsul russo, Georg Heinrich Von Langsdorff, que fez uma expedição para catalogar a fauna e a flora brasileiras, iniciando sua viagem na margem do Rio Tietê, próximo da cidade de Porto Feliz, no interior de São Paulo, e concluindo no Estado do Amazonas.

O outro bloco do museu agrega um acervo fotográfico que retrata a degradação do rio ao longo dos tempos. As primeiras fotos mostram o esporte mais praticado da época, o remo, paixão nacional. Todo o acervo fotográfico foi doado pelo Clube Espéria, o mais famoso da época e que ainda está em funcionamento na Avenida Santos Dumont, na zona norte, ao lado da Marginal Tietê.

Segundo Vitor Maniero, diretor do Centro Cultural do Tietê, além de conhecer o rio por meio das fotografias, as imagens trazem aos visitantes elementos socioculturais a partir das décadas de 1910 e 1920, como a arquitetura de São Paulo e o vestuário das paulistanas. No último bloco iconográfico, o visitante observa fotos já conhecidas por ele, em que o Tietê aparece poluído e sem vida.

Museu do Tietê

O PET está localizado na zona leste, na Avenida Dr. Assis Ribeiro, altura do número 3.000, bairro Cangaíba. Quem vai de carro, é só entrar no quilômetro 17 da Rodovia Ayrton Senna, sentido SP-Rio. De ônibus, o visitante desce na estação Penha (Linha Vermelha) e pega a van Jardim Keralux (da SPTrans), que roda cerca de 15 minutos até a entrada principal.Os trens da CPTM também levam ao parque. Depois de descer na Estação Engenheiro Goulart, dá para seguir caminhando a pé, por cerca de 5 minutos.

Da Agência Imprensa Oficial e do DAEE