São Paulo – Nesta primeira fase de desativação do Complexo Carandiru, o Governo do Estado irá esvaziar uma área de aproximadamente 200 mil metros quadrados, que engloba a Casa de Detenção, duas áreas remanescentes de Mata Atlântica e um prédio que teve obras paralisadas há muitos anos. O prazo para desativação desses setores é de um ano. Simultaneamente, o Governo Estadual está iniciando a construção de 11 novas unidades prisionais, sendo nove Penitenciárias Compactas, com 768 vagas cada, e dois Centros de Progressão Penitenciária, com 672 vagas cada e que irão abrigar os detentos que já cumpriram a maior parte da pena. De acordo com o governador Geraldo Alckmin, em seis meses essas unidades estarão concluídas, com custo total estimado em R$ 100 milhões. O Governo Federal está estudando a possibilidade de arcar com 50% desse valor, mas as obras já estão sendo iniciadas independente da divisão de custos, com recursos estaduais. O número de vagas criadas com essas novas penitenciárias será suficiente para abrigar os 7.200 presos que hoje ocupam a Casa de Detenção e mais o número de presos projetados até a data de desativação.
Cíntia Cury / Rogério Vaquero
