O governador Mário Covas disse que continuará defendendo os interesses econômicos de São Paulo e, se necessário, entrará na guerra fiscal: ‘Ainda não entrei. Só estou avisando que, se precisar, entrarei’, disse durante entrevista na região de Ribeirão Preto, onde inaugurou obras em cinco municípios. Covas disse que ainda não usou o decreto que cria salvaguardas contra a concorrência predatória em outros Estados, publicado no dia 28 de dezembro, mas que poderá se valer dele e de outras ofensivas, caso necessário. Em entrevista na cidade de Batatais, região de Franca, o governador negou que tivesse criticado a posição do Governo Federal na questão. Segundo um repórter, foi veiculado na Agência Estado que Covas teria dito que o Planalto não estaria atuando da forma correta na guerra entre os Estados. ‘Eu também ouvi isso, mas não está atribuído a mim’, frisou. Covas negou que teria responsabilizado o Governo Federal sobre a demora da Reforma Tributária, conforme perguntou o jornalista. ‘Quem faz a reforma é o Congresso, não o presidente Fernando Henrique’, disse.
Leila Coimbra
