São Paulo – O governador Mário Covas, acompanhado do vice-governador, Geraldo Alckmin, entregou na tarde desta quinta-feira, dia 23, uma ambulância- UTI para o Conjunto Hospitalar do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. Os veículos fazem parte do Programa de Urgências e Emergências desenvolvidos pela Secretaria Estadual da Saúde em parceria com o Ministério da Saúde.
Satisfeito com a entrega, o diretor técnico do Hospital, Dr. Ricardo Tardelli, disse que o Mandaqui é uma referência na região para casos mais graves e que o hospital precisava de uma ambulância como essa para fazer o transporte de pacientes da UTI. “Esta ambulância esta equipada com o que há de mais moderno e dispõe de todos os recursos que há no leito de uma UTI”, explicou Tardelli. Qualificado como um hospital terciário, o Mandaqui é uma referência na região na área de politrauma (atropelamentos) . Atende 23 mil pacientes por mês no pronto-socorro, fazem em média 12 mil consultas por mês no ambulatório de especialidade e realizam 1.400 internações por mês. Além dessas entregas na Capital e das 60 ambulâncias que foram entregues para a Baixada Santista no último dia 1º, o secretário estadual de Saúde, José da Silva Guedes, explicou que mais 300 veículos serão entregues no interior. “As ambulâncias serão entregues nas cidades que ou são pólos regionais ou são pólos sub-regionais”. Como as ambulâncias também requerem médico e enfermeiro, o secretário também destacou que não é em qualquer cidade que se pode contar com uma equipe que possa liderar a ambulância. Os veículos vão ficar em Santas Casas e em hospitais municipais nas cidades de porte médio”, esclareceu Guedes.
Após a entrega, o governador visitou várias alas do hospital. Em uma delas, Covas foi abordado por uma senhora, que não quis se identificar, e que reclamou da falta de água para os pacientes da psiquiatria. O governador foi com ela até a ala e constatou que havia água. O diretor técnico, Tardelli, explicou que por questão de segurança não são deixadas as garrafas de água junto com os pacientes psiquiátricos, que no entanto podem solicitar água às enfermeiras.
Valéria Cintra/Macedo Junior
