Fiscalização: Governo do Estado combate o comércio irregular de peças de motos

Objetivo da operação é detectar e impedir o comércio clandestino e receptação de peças de motos, originárias de furto ou roubo

sex, 09/02/2007 - 20h49 | Do Portal do Governo

As secretarias da Fazenda e da Segurança Pública do Governo do Estado de São Paulo e a Prefeitura da Cidade de São Paulo realizaram nesta quinta-feira (08/02) operação conjunta de combate ao comércio ilegal de peças de motocicletas, na região central da Capital.

No início da “Operação Cavalo de Aço”, às 10 horas, três homens foram detidos em flagrante. A polícia descobriu na rua Guaianazes, 467 uma câmera escondida que enviava imagens do movimento de entrada da loja para um depósito nos fundos, onde no momento da ação estavam sendo desmontadas três motocicletas, atrás de uma parede falsa.

O objetivo da operação era justamente detectar e impedir o comércio clandestino e receptação de peças de motos, originárias de furto ou roubo. A ação se concentrou no quadrilátero formado pelas ruas dos Gusmões, Vitória, Conselheiro Nébias e Guaianazes. Os três homens foram encaminhados ao Departamento de Investigação Sobre o Crime Organizado (Deic), acusados de receptação e adulteração de veículos porque as motos não tinham identificação. Cinco motores com adulteração de identificação foram apreendidos no mesmo local. No início da tarde, o Deic já havia identificado um dos motores: pertencia a uma motocicleta roubada na quarta-feira, no bairro de Itaquera, na Zona Leste da Capital.

A força tarefa reuniu 210 agentes públicos, dos quais 63 agentes fiscais de renda, da Secretaria da Fazenda, policiais civis e militares, integrantes da Guarda Civil Metropolitana, técnicos da Sub-prefeitura da Sé e do Contru (Controle do Uso do Solo). Foram selecionados previamente 20 locais para serem vistoriados, mas a “Operação Cavalo de Aço” acabou se estendendo a outros 13 estabelecimentos. Somente num prédio de dois andares, na rua Guaianazes, 372, havia cinco lojas, que não possuíam inscrição estadual nem documentos fiscais referentes às mercadorias. Todo o material foi apreendido pelos fiscais da Secretaria da Fazenda. Agora será feita uma análise do material e dos documentos pelos fiscais o que poderá resultar em autos de infração (multa), nos casos comprovados de sonegação fiscal ou irregularidades na documentação. Se houver indícios de receptação de mercadoria furtada ou roubada será aberto inquérito policial e a mercadoria ficará à disposição da Justiça.

Um balanço parcial elaborado pelos integrantes da força tarefa indica que, além das prisões, nove lojas não têm inscrição estadual, portanto estão impedidas de exercer atividade comercial, duas estavam fechadas e outras 22 estão regularmente cadastradas na Secretaria da Fazenda. Foram apreendidas motocicletas usadas, sucatas, peças e partes de motos. Para recolher o material apreendido foram necessários dois caminhões (um aberto e um baú) da Prefeitura. As mercadorias apreendidas foram levadas para o depósito do Posto Fiscal da Fazenda.

Da Assessoria de Comunicação da Secretaria da Fazenda

(R.A.)