Fiscais do Ipem fiscalizam produtos de uso veterinário

Quase 15% dos lotes de produtos foram reprovados

qua, 05/08/2009 - 11h00 | Do Portal do Governo

Os fiscais do Instituto de Pesos e Medidas (Ipem), autarquia vinculada à Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania, reprovaram nove dos 65 (13,85%) lotes examinados de produtos para uso veterinário como ração, suplementos, vacinas, medicamentos, vermífugos, anti-sépticos, bactericidas e para higiene. Denominada de “Bicho Bom”, a operação foi realizada na segunda-feira, 3.

Os produtos foram examinados simultaneamente nos laboratórios de São Paulo, Campinas, Presidente Prudente, Ribeirão Preto, São Carlos, São José dos Campos e São José do Rio Preto. A operação visa defender o consumidor contra possíveis erros na quantidade dos produtos.

“Este é um setor em crescimento, que tem oferecido cada vez mais alternativas ao consumidor, por isso o Ipem tem intensificado a fiscalização desses produtos para reduzir e até eliminar as irregularidades”, afirma o superintendente do Ipem, Fabiano Marques de Paula. 

Na capital paulista, das 14 amostras de xampu anti-séptico Virbac, 125 ml, da Virbac do Brasil, quatro continham menos produto do que o indicado na embalagem. O maior erro foi a falta de 9,10 ml do produto.

Também foi constatado erro nas 20 amostras de alimento para cães Hill’s, 156 g, da Colgate Palmolive – menos de 1,5 g (0,96%) do produto. As 14 amostras de Wafer para cães Vip Dog, 20 g, da Vip Dog também apresentaram erro na média: falta de 1 grama (5%) do produto em relação ao citado na embalagem. Outro produto que teve erros na média foi o desinfetante Farmasept, 250 ml, da Farmabase Saúde. Nas 14 amostras examinadas faltavam em média 9,6 ml (3,84%) do produto. 

Interior 

No laboratório do Ipem em São José dos Campos, os fiscais detectaram duas amostras com erros da ração para aves de corte-frangos Vida Rural, da Malta Cleyton. Eles analisaram 14 amostras. O maior erro foi a falta de 173 gramas do produto. Uma das 14 amostras da ração para aves em crescimento da Linha Natural Purina, de cinco quilos, tinha 89 gramas a menos do produto. 

Em São José do Rio Preto, os fiscais detectaram, em média, a falta de 13,2 ml (5,28%) do injetável Bioforte, da Embravest, nas 14 amostras de 250 ml apresentadas para o exame. Da mesma empresa, foram reprovadas as 14 amostras de antiparasitário de amplo aspectro Embramec, 50 ml, pela falta em média de 6,20 ml (12,40%) do produto na embalagem. 

Outro produto com irregularidades foi o Vermectina. Nas 14 amostras do remédio, de 500 ml, da Dispec, faltavam em média 7,20 ml (1,44%) do produto.

As empresas autuadas devem retirar do ponto-de-venda os lotes dos produtos irregulares e têm 10 dias para apresentação de defesa ao Ipem-SP. A partir deste prazo, o departamento Jurídico define a aplicação da multa que pode variar de R$ 100,00 a 50 mil – a multa pode dobrar em caso de reincidência. 

Da Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania