Fernando Ferrer
Formado em Canto pela Escola Superior Ignacio Cervantes, conquistou o primeiro lugar no Concurso Nacional da Televisão “Mi Salsa, Buscando el Sonero”. No início da carreira, Ferrer participou dos conjuntos Agrupación Popular “Ayer y Hoy”; Los Chuqui; Los Latinos e Son del Caribe. Posteriormente, integrou os grupos Raison, Cubanismo e Afro Cuban All Stars. Como solista, se apresentou no Cabaret Salón Rojo, do Hotel Capri, durante cinco anos. Radicado no Brasil, desde 2001, faz turnês pelo país com a banda Havana e se apresenta em casas noturnas como Bourbon Street Music Club.
Germano Matias
Referência do samba, no início da carreira, ele chamou a atenção por causa do jeito peculiar de interpretá-los, tocando com uma tampa de lata. Em 1955, depois de se apresentar em um programa de calouros, cantando um samba de sua autoria, foi contratado pela Rádio Tupi. Em 1958, já na RGE, Germano lançou mais um estrondoso sucesso: Guarde a sandália dela, gravado posteriormente por Elis Regina.
Em 1978, Gilberto Gil, fã confesso e intérprete assíduo dos sambas de Germano, lançou Antologia do Samba-Choro, disco que alterna faixas interpretadas por Mathias com outras executadas por ele, que também assina o texto de apresentação do LP, no qual proclama a modernidade do canto de Germano. Mathias participou ainda de filmes como O Preço da Vitória e Quem Roubou Meu Samba? É protagonista do documentário O Catedrático do Samba, sobre sua vida.
Osvaldinho da Cuíca
O sambista Osvaldinho da Cuíca nasceu na terra da garoa em 1940. Começou a tocar aos 15 anos, em blocos e cordões carnavalescos da Zona Norte de São Paulo. Em 1959, ingressou no Teatro Popular de Solano Trindade que se dedicava à cultura afro-brasileira e participou da trilha sonora do premiadíssimo filme Orfeu Negro. Entre 1967 e 1999, integrou o conjunto Demônios da Garoa. Ao longo de sua carreira, atuou em programas de rádio, televisão, gravações, shows e festivais ao lado de grandes artistas, como Nelson Gonçalves, Ismael Silva, Nelson Cavaquinho, Cartola, Toquinho, Vinícius de Moraes e Paulinho da Viola.
Do Memorial da América Latina
(I.P.)
