A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) lançaram na segunda-feira, 28, a primeira chamada de propostas para apoiar projetos de pesquisa voltados à modernização de tecnologia no setor de saneamento.
As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de março e os projetos devem ser apresentados por pesquisadores de instituições de ensino superior e de pesquisa públicas ou privadas do Estado de São Paulo. O total de recursos oferecidos pela Fapesp e Sabesp é de até R$ 10 milhões, sendo R$ 5 milhões para cada instituição.
Entre os diversos temas considerados relevantes para a chamada estão:
– Tecnologias de membranas filtrantes nas estações de tratamento de água e de esgoto;
– Alternativas de tratamento, disposição e utilização de lodo de estações de tratamento de água e de estações de tratamento de esgotos;
– Novas tecnologias para implantação, operação e manutenção de sistemas de distribuição de água e coleta de esgoto;
– Novas tecnologias para melhorias dos processos de operações unitárias
Sobre o projeto
O projeto é resultado de um termo de cooperação firmado entre as duas instituições em maio de 2009. Serão investidos R$ 50 milhões em pesquisa científica e tecnológica para melhorar os processos operacionais, impactos ambientais, econômicos e, consequentemente, as condições de saúde pública.
Para o diretor científico da Fapesp, Carlos Henrique de Brito Cruz, o acordo dará uma grande contribuição para a ampliação e consolidação das atividades de pesquisa e desenvolvimento no estado de São Paulo. “Este é um dos maiores acordos de pesquisa cooperativa estabelecidos pela Fundação e esperamos uma resposta muito participativa da comunidade de pesquisa”, afirma.
Já a Sabesp também reconhece que a cooperação permitirá melhorias nos processos operacionais da empresa e no atendimento da população. “Investir em pesquisa e inovar são essenciais para o futuro da Sabesp”, diz Gesner Oliveira, presidente da companhia. “Hoje, o mercado está mais competitivo, há padrões de exigências ambientais mais rigorosos, somos regulados por uma agência externa e temos que enfrentar o desafio de universalizar serviços. Precisamos ter capacidade de incorporar novas tecnologias”, afirma.
Clique aqui para saber mais sobre o convênio entre a Fapesp e a Sabesp.
Da Fapesp e Sabesp