Famílias que viviam em palafitas realizam o sonho da casa própria em Santos

Conjunto Habitacional Caneleira terá 680 moradias e integra o Projeto Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista

qui, 06/11/2014 - 13h11 | Do Portal do Governo

Cento e sessenta famílias que viviam em palafitas na cidade de Santos receberam nesta quinta, 6, as chaves de suas casas próprias. Parte do Projeto “Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista”, o Conjunto Habitacional Caneleira terá ao todo 680 moradias e tem por objetivo remover famílias que vivem na Favela do Dique da Vila Gilda, um dos maiores assentamentos em palafitas do país, permitindo a urbanização e a recuperação ambiental desse núcleo.

“É uma alegria voltar hoje aqui a Santos, entregando 160 apartamentos novinhos para famílias que não tinham casa própria, que estavam em submoradias. É uma boa parceria entre o Governo Federal, Prefeitura de Santos e o Governo do Estado. Colocamos aqui R$ 30 mil por unidade”, disse o governador Geraldo Alckmin. Por meio da CDHU (Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano), o Estado está investindo R$ 20,3 milhões para a conclusão da obra.  

Os apartamentos com dois dormitórios, sala, cozinha e banheiro, distribuídos em 49,83 m² de área construída, contam com piso cerâmico em todos os cômodos, azulejos até o teto no banheiro e nas paredes hidráulicas da cozinha e esquadrias em alumínio. Ao todo, são 34 blocos divididos em três condomínios. “É um grande investimento e tem importância social e econômica para a região”, complementou.

Além do Conjunto Caneleira, outra parceria firmada entre a CDHU e a Prefeitura de Santos contempla a produção de mais 1.120 moradias do empreendimento Tancredo Neves III para famílias que vivem nas favelas Dique da Vila Gilda, Jardim São Manoel, Vila dos Criadores e Butantã. Ao todo, o Governo do Estado investirá R$ 54 milhões nos dois empreendimentos.

Desenvolvimento Sustentável do Litoral 

O Projeto “Desenvolvimento Sustentável do Litoral Paulista” tem como foco intervenções para atendimento habitacional em áreas de risco e recuperação ambiental em 16 municípios do litoral (Ubatuba, Caraguatatuba, São Sebastião, Ilhabela, Guarujá, Bertioga, Cubatão, Santos, São Vicente, Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Iguape, Cananéia e Ilha Comprida).

Entre as metas do projeto está o atendimento, em cinco anos, de 25 mil famílias que ocupam áreas de risco socioambiental e zonas de pressão, sendo que 16 mil serão reassentadas em novas moradias e as outras 9 mil famílias serão beneficiadas com obras de urbanização.

Do Portal do Governo do Estado