A arte contemporânea é marcada, sobretudo, por sua diversidade de meio e de temas, se tornando mecanismo de expressão do caos e da crise de identidade humana das últimas décadas. O Paço das Artes apresenta desde segunda-feira (12) três mostras que representam tal diversidade e procuram, cada uma a seu modo, demonstrar, criticar e refletir sobre a autonomia, autenticidade e conflito nos relacionamentos humanos e, de forma metalingüística, sobre a própria arte.
As exposições mostram desde o vídeo-arte pioneiro de Letícia Parente – que em meados da década de 1970 chocou o círculo artístico com inovações da expressão artística -, na mostra Preparações e Tarefas, passando por uma crítica à arte produzida entre 1950 e 2000, sob curadoria de Alberto Simon, nas exposições, como artista convidado do mês de março do Paço, áudio slide show legendado e Arte e cocaína, 1950 – 2000: uma sondagem.
Além disso, há também uma terceira exposição, fruto do intercâmbio, já tradicional na galeria, entre Brasil e Alemanha, com o título Visões Berlinenses, em que três artistas vieram ao Brasil por algumas semanas para realizarem seus trabalhos e instalações e expô-los.
Todas as exposições acontecem no Paço das Artes, sempre de terça à sexta, das 11h30 às 19 horas, e de sábado a domingo, das 12h30 às 17h30. O endereço é Avenida da Universidade, 1, Cidade Universitária, São Paulo. A entrada é gratuita.
Do site da USP
(AM)
