A criação de grupo de estudos para agilizar a implantação do Programa de Arrendamento Residencial (PAR), na Região Metropolitana da Capital, por intermédio da parceria entre a Caixa Federal e a Secretaria de Habitação do Estado de São Paulo foi o resultado de reunião nesta quinta-feira, dia 6, no Palácio dos Bandeirantes.
Formado por representantes de entidades, dos empresários do setor de construção, da Caixa Federal e da Secretaria de Habitação, o grupo tem como missão saber como o Governo do Estado e a iniciativa privada podem ajudar para atingir a meta de construção de 40 mil unidades para população com renda de zero a seis salários mínimos, até 2002.
“Nós tentamos juntar os atores envolvidos com o PAR para alavancar o programa em São Paulo. Temos R$ 808 milhões para gastar em três anos, e conseguimos viabilizar apenas R$ 16 milhões nos primeiros oito meses, em cinco empreendimentos, são mil unidades em construção”, informou Walter Nunes, superintendente do escritório de negócios institucionais paulista da Caixa Federal. Ele disse ainda que no próximo dia 20 será assinado contrato para iniciar a construção de mais mil moradias, em sete empreendimentos, no valor total de R$ 20 milhões. O prazo para a conclusão destas unidades habitacionais é aproximadamente um ano.
De acordo com o presidente da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado (CDHU), Nelson Peixoto Freire, uma das principais dificuldades para a implantação do programa em São Paulo tem sido os preços dos terrenos que, no produto final, acabam ultrapassando o teto previsto pelo PAR, que é de R$ 20 mil por unidade. “Diante disso, estamos estudando uma engenharia econômica da CDHU para viabilizar os empreendimentos”, revelou.
Estado quer agilizar programa de moradias em São Paulo
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