A terapia com medicamentos antirretrovirais, que impedem a multiplicação do vírus HIV, melhora a qualidade de vida do paciente, mas, às vezes, pode provocar efeitos colaterais, como a perda de gordura (face, braços e pernas), acúmulo de gordura (abdome, nuca e em outras regiões do corpo).
Para minimizar essas disfunções do organismo e melhorar a autoestima do paciente, ele pode recorrer às cirurgias reparadoras e de preenchimento facial. Desde 2005, alguns hospitais públicos realizam o procedimento de preenchimento da face. Hoje, o serviço funciona em 20 instituições de saúde e até agora já foram realizadas 1,5 mil operações.
Com o objetivo de ampliar esse tipo de atendimento, o Programa Estadual DST/aids está promovendo uma campanha para mostrar aos hospitais e unidades de saúde públicas a importância de oferecer cirurgia corretiva ao paciente. A expectativa é incluir, até o final do ano, 30 instituições espalhadas pelo Estado. Isso possibilitará ampliar o número de procedimentos de 573 para 2.499 por ano.
