Estado deve vacinar 3 milhões de crianças contra paralisia

Expectativa é chegar a 95% de adesão em todo o Estado

ter, 21/08/2007 - 12h53 | Do Portal do Governo

A Secretaria de Estado da Saúde pretende vacinar pelo menos 3 milhões de crianças com até 5 anos de idade contra paralisia infantil, durante a segunda fase da Campanha de Vacinação contra Poliomielite, programada para 25 de agosto, das 8h às 17h. O número corresponde a 95% de adesão, meta a ser alcançada entre as 3,1 milhões de crianças paulistas nessa faixa etária.

Na primeira etapa da Campanha, que ocorreu em 16 de junho, o Estado superou a meta e chegou a de 96% de adesão. Das 17 regiões, apenas São João da Boa Vista, ABC e a capital ficaram abaixo de 95%. Agora em agosto estarão à disposição da população cerca de 20 mil postos de vacinação (fixos e volantes), 52 mil profissionais e 4,7 milhões de doses de vacinas.

Todas crianças devem tomar esta segunda dose_ somente com ela garante-cobertura vacinal contra a doença. Mesmo quem não foi aos postos na primeira fase deve ir agora.

A prevenção é o método mais seguro de controlar doenças. No caso da poliomielite a vacina é considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como única arma capaz de viabilizar a erradicação global da doença. O último caso de poliomielite registrado no Estado aconteceu em 1988, resultado dos bons índices de imunização alcançados. Mas a doença ainda circula pelo mundo (2000 casos nos últimos dois anos), o que indica necessidade de manter a vacinação.

“É importante levar as crianças aos postos de saúde. A imunização só se completa tomando as duas doses da vacina. Com a vacinação evitamos a re-introdução do vírus causador da doença em nosso Estado”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Luiz Roberto Barradas Barata.

Além da dose contra paralisia, as crianças poderão receber doses de vacinas que estejam em atraso na caderneta, como Tetravalente (contra difteria, tétano, coqueluche), Tríplice viral (contra sarampo, caxumba e rubéola) e contra hepatite B.

Caracterizada por febre, mal-estar, cefaléia e, em certos casos, paralisia, a poliomielite deve ser imediatamente notificada para a vigilância epidemiológica da região. A vacina contra a pólio é segura e os efeitos colaterais são extremamente raros.

Da Secretaria da Saúde