Governador Alberto Goldman participa da cerimônia de derrubada das grades da Cadeia Pública de Jundiaí
O fechamento da cadeia faz parte do programa de desativação de carceragens do Governo do Estado, que desde 2000 contabiliza 244 unidades desativadas
Maioria dos presos da Cadeia Pública foi transferida para o novo Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, inaugurado no dia 10 de setembro
O governador Alberto Goldman participou, na tarde desta terça-feira, 28, da cerimônia de derrubada das grades da Cadeia Pública de Jundiaí, no bairro do Anhangabaú. O fechamento da cadeia faz parte do programa de desativação de carceragens do Governo do Estado, que já contabiliza 244 carceragens desativadas, desde o ano 2000. Foram fechadas 80 unidades na Capital, 22 na Grande São Paulo e 142 no Interior. Destas, dez funcionavam na região de Campinas – área do Departamento de Polícia Judiciária do Interior 2 (Deinter 2), ao qual estava subordinada a Cadeia de Jundiaí.
A maioria dos presos custodiados na Cadeia Pública de Jundiaí foi transferida, no dia 16 deste mês para o novo Centro de Detenção Provisória (CDP) de Jundiaí, inaugurado no dia 10 de setembro. Dez presos administrativos, com penas de menor potencial ofensivo, foram deslocados provisoriamente para a carceragem de Campo Limpo Paulista, até o término da reforma do Centro de Triagem da Polícia Civil, em Jundiaí.
A desativação das cadeias públicas e carceragens contribui para melhorar a investigação policial e o atendimento prestado à população nos distritos, à medida que mais policiais civis são desobrigados dos cuidados com a guarda dos presos. Estes contam com melhores condições para aguardar julgamento ou cumprir as penas a que foram condenados em unidades da Secretaria da Administração Penitenciária (SAP). Hoje restam 8.126 presos em cadeias públicas, 4,75% de toda a população carcerária do Estado.
Num primeiro momento, os 17 carcereiros que trabalhavam na Cadeia Pública de Jundiaí foram transferidos para o Setor de Triagem de Presos no Plantão Permanente da Polícia Civil, que fica em um prédio próximo à sede da Delegacia Seccional da cidade. A Polícia Civil ainda transferirá esses profissionais para unidades que necessitem de mais policiais, seguindo avaliação por critérios técnicos.
Cadeião do Anhangabaú
O terreno onde a cadeia funcionava foi doado pelo Governo do Estado à Prefeitura de Jundiaí, que demolirá o prédio e destinará a área à população.
As grades da Cadeia Pública de Jundiaí serão reutilizadas pela Secretaria da Administração Penitenciária e pela Polícia Civil. Parte irá para o Centro de Ressocialização de Atibaia, sob responsabilidade da SAP, e outra para o Centro de Triagem de Jundiaí, que está em reforma.
A desativação da Cadeia Pública de Jundiaí coincidiu com as reformas dos prédios do Plantão Permanente da Polícia Civil de Jundiaí e do Centro de Triagem, iniciadas há dois meses, representando um investimento de R$ 1,4 milhão – recursos apenas do Governo do Estado.
Da Secretaria da Administração Penitenciária
