Estado alerta sobre cuidados com a saúde no tempo seco

Baixa umidade do ar e poluição favorecem infecções principalmente em crianças, idosos e doentes crônicos

ter, 07/02/2012 - 12h00 | Do Portal do Governo

A umidade relativa do ar voltou a cair em São Paulo. A consequência do chamado tempo seco para a saúde vai desde ardência e ressecamento dos olhos, boca e nariz, por exemplo, até o agravamento de doenças respiratórias. Para evitar ou minimizar a ocorrência de problemas de saúde em decorrência do tempo seco, a Secretaria de Estado da Saúde indica alguns cuidados a serem observados.

Com o tempo seco, mais partículas de diversos tipos ficam em suspensão no ar e são inaladas pelas pessoas, entre as quais os ácaros, o enxofre que sai do escapamento de veículos, poeira e restos de materiais queimados, entre outros. Além disso, o clima também pode favorecer a ocorrência de problemas respiratórios e infecções.

Alguns grupos específicos, como crianças, idosos e pessoas que já possuem algum tipo de problema respiratório, ficam mais vulneráveis neste período e precisam redobrar os cuidados. “Com o ar mais seco, as vias aéreas são diretamente afetadas, facilitando a entrada de vírus e bactérias. Então, é preciso se prevenir e evitar fatores de risco”, diz Fábio Pereira Muchão, pneumologista do AME (Ambulatório Médico de Especialidades) Dr. Luiz Roberto Barradas Barata, unidade localizada no bairro de Heliópolis, zona sul da capital.
O especialista listou mais algumas recomendações para ajudar a população a manter o bem estar mesmo neste período:

– ingerir bastante líquido;
– não praticar exercícios físicos entre as 10h e 17h quando a umidade do ar estiver baixa;
– deixe um recipiente com água ou um pano molhado no quarto antes de dormir;
– não usar o umidificador elétrico por muitas horas seguidas. O ambiente pode ficar muito úmido e causar mofo e bolor;
– lavar as narinas com soro fisiológico e/ou fazer inalações com o mesmo produto;
– manter os ambientes arejados e livres de tabaco e poeira;
– evitar frequentar lugares fechados em que haja grande concentração de pessoas, como shoppings-centers, supermercados e cinemas.

Da Secretaria da Saúde