Estação Sé expõe ensaio fotográfico sobre a rua Augusta

"Rua Augusta: Sombras e Luzes" está em cartaz na estação Sé do Metrô no período de 10 a 31 de maio

sex, 04/05/2007 - 7h00 | Do Portal do Governo

Paulistana, nascida na Vila Esperança, Miriam Antônia Horácio desenvolveu o prazer de fotografar depois de concluir o curso de especialização em Socio-Psicologia. A experiência adquirida na vida acadêmica foi transferida para a arte. Funcionária da Gerência de Informática do Metrô, Miriam aproveitou a localização do escritório, na rua Augusta, aonde trabalha há 20 anos, e começou a fotografar tudo que a cercava.

O resultado dos ensaios, clicados em suas idas e vindas ao trabalho, pode ser conferido na exposição “Rua Augusta: Sombras e Luzes”, em cartaz na estação Sé, de 10 a 31 de maio. ” A cidade oferece inúmeros cenários. Temos história representada em nossas paisagens urbanas. Em outros casos a interferência humana também cria e modifica essa paisagem a cada dia. Enfim, eu gosto de observar o movimento cotidiano”, declara Miriam.

As cenas da rua Augusta foram registradas durante os meses de janeiro a março de 2007, totalizando 49 imagens, sendo aproximadamente 50% em cores e 50% P&B. “Optei por fotografar em Preto e Branco durante o dia aproveitando a luz natural, e durante a noite utilizando de “flash” adaptado à máquina, a fim de destacar as luzes características do movimento noturno. Também utilizei de imagens coloridas para registrar os jovens que aderiram às tatuagens, como verdadeiras obras de arte em movimento, relata Miriam.

Por que a rua Augusta?

A relação de Miriam com a rua Augusta é bastante afetiva: “Na verdade, vivi grande parte da minha vida, dos 16 anos até os 48, trabalhando em locais bem próximos à Augusta, o que favoreceu acompanhar algumas de suas mudanças, além de usufruir de seus espaços de lazer”.

E já era tempo de uma das mais antigas, famosas e badaladas ruas de São Paulo virar tema de exposição. Cortada pela avenida Paulista que a divide em lado Jardins e lado Centro, a rua Augusta tem um importante espaço de cultura e lazer. “Acredito que consegui revelar a diversidade nas imagens, tanto pelos serviços oferecidos, quanto pelas diferentes perspectivas e mundos que vivem as pessoas. Todos que eu encontrei compartilharam comigo de suas histórias de vida, e me permitiram suas imagens”, conta Miriam.

Da Assessoria de Imprensa do Metrô

(R.A.)