A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos comemorou na última sexta-feira, dia 1, o aniversário de uma das suas mais conhecidas estações: a Lapa B, que fica na Linha B (Julio Prestes-Itapevi), pioneira a implementar a arte da grafitagem nos muros da plataforma.
Atualmente, a aniversariante recebe mais de 16 mil usuários, diariamente, e dispõe de boa estrutura de apoio: um equipado sistema de segurança com nove câmeras, quatro agentes distribuídos pelas plataformas, 10 telefones públicos, sendo um para deficiente auditivo, piso tátil e posto de recarga para bilhete único.
Adaptações e melhorias
Em junho de 2006, o prédio passou por adaptações para atender usuários com mobilidade física, oferecendo 650 metros lineares de piso tátil de alerta (de 0,25m de largura) nas pontas dos pés, patamares e ponta de escadas, acessos externos, em frente aos bloqueios, bilheterias e plataformas. Além disso, a reforma incluiu a construção de um sanitário especial para usuários com deficiência, pintura das partes externas e internas da estação, além de jardinagem.
Outra mudança ocorreu na comunicação visual, renovada com a instalação de 88 placas: 54 de orientação (com 0,5m x 1,25m), 18 indicativas de portas (0,18m x 0,40m), oito de advertência (0,5m x 2,5m), cinco de informação (1,00m x 3,00m e 1,00m x 2,00m) e uma de identificação da estação (0,5m x 2,5m). Na entrada do edifício foi colocado um totem de três faces (5,00m de altura), com o nome da estação.
Curiosidades
Situada em local privilegiado no bairro da Lapa, a edificação está próxima de pontos importantes, a exemplo do Terminal Lapa da SPTrans, o Mercado Municipal da Lapa, o Shopping Center Lapa e a Estação Ciência, freqüentada por alunos de toda a região e que sempre expõe suas obras em diversos lugares.
Fundada em 1958 com o nome de Km7 a Lapa B pertencia à antiga Estrada de Ferro Sorocabana que em 1971 passou para a extinta FEPASA e desde 1994 é operada pela CPTM.
Com o significado de gruta ou caverna em Tupi, o nome Lapa foi adotado nos primeiros anos de 1700, por obra do jesuíta paulistano Ângelo Siqueira Ribeiro do Prado, um devoto de Nossa Senhora da Lapa, onde hoje é conhecida como o bairro da Lapa.
