A Estação Ciência da Universidade de São Paulo instalou no início do mês, na entrada e suas dependências, uma urna para coleta de pilhas e baterias usadas. A iniciativa visa a promover a destinação correta do material sob o ponto de vista ecológico. Todas peças recolhidas são encaminhadas para programas de reciclagem e de descontaminação, evitando o acúmulo de metais pesados no solo, aterros sanitários, rios e lençol freático.
A iniciativa é realizada em parceria com os programas USP Recicla e Papa-Pilhas, do Banco Real. A Estação Ciência está localizada na Rua Guaicurus, 1.394, na Lapa, zona oeste da capital. O horário de funcionamento é de terça-feira a sexta-feira, das 8 às 18 horas, e nos finais de semana das 9 às 18 horas.
Risco ambiental – O Brasil já recicla quantidades expressivas de papel, plástico, vidro, alumínio, ferro e outros materiais. Porém o volume atual de pilhas e baterias tratadas ainda não é muito grande. O descarte incorreto desses materiais apresenta riscos, por tratar-se de resíduos tóxicos que não se degradam.
Uma pilha comum contém, geralmente, três metais pesados: zinco, chumbo e manganês, além de substâncias perigosas como o cádmio, o cloreto de amônia e o negro de acetileno. A do tipo alcalina contém, também, o mercúrio, de elevada toxicidade.
Desencapadas, pilhas e baterias têm seus metais queimados em fornos industriais de alta temperatura, dotados de filtros que impedem a emissão de gases poluentes. Nesse processo são obtidos sais e óxidos metálicos, utilizados na indústria de refratários, vidros, tintas, cerâmicas e química em geral – sem novos riscos para o ambiente e os seres vivos.
Da Estação Ciência
(S.M.)
