“O esporte tem me ajudado muito”, comenta o camisa 5, de 18 anos, da equipe de Iaras. “Quando entrei na Fundação, eu era muito fechado. Tenho melhorado minhas características.” Afirma, por exemplo, que não pensava em termos coletivos, só via o seu lado. Por meio do esporte, “aprendi a interagir com os demais”. Antes de estar na unidade, o jovem de Iaras jogava futsal. Também havia recebido convite para treinar pugilismo.
Quando sair, disse que seus planos podem não se referir exatamente ao vôlei, mas a modalidades como o pugilismo e o levantamento de peso.
Para o camisa 8 da Unidade Rio Pardo, de 19 anos, o esporte ajuda a esquecer um pouco a rotina na instituição. Além de vôlei, treina handbol, tendo participado da final do 1º campeonato estadual dessa modalidade realizado pela Fundação Casa. Afora isso, freqüenta o ensino regular (está na sétima série) e já fez curso de panificação e de técnico em elétrica e hidráulica. Quando estava em liberdade, o jovem quase não praticava esportes. O interesse, segundo ele, aumentou na Fundação. Para quando sair da unidade, já tem o convite de um técnico para jogar handbol pelo time de Ribeirão Preto.
