Insônia é um distúrbio comum, que pode ter muitas causas: dificuldades na vida, depressão, luzes acesas no quarto ou televisão ligada na hora de dormir, maus hábitos alimentares, excesso de café, bebidas alcoólicas e cigarros são algumas delas. O neurologista Rubens Reimão, do ambulatório de Distúrbios do Sono do Hospital das Clínicas, falará sobre todas essas causas na palestra do próximo sábado, dia 6.
Ele inicia o assunto com um dado assustador: em média, 25% da população já teve o problema, na melhor das hipóteses uma vez por ano. Irritação e falta de paciência são algumas das conseqüências de uma noite maldormida, o que compromete significativamente o dia-a-dia da pessoa e seu convívio social.
Há dois tipos de insônia, a de curta duração, que não necessita de acompanhamento médico, pois se apresenta em curtos períodos de tempo, dois ou três dias. E a insônia crônica, que, ao contrário, costuma perdurar por mais tempo (no mínimo 30 dias). “É comum quem tem insônia tomar remédio por conta própria para dormir. Esse costume é arriscado, pois pode levar à dependência do medicamento.
As pessoas acham que insônia crônica não tem solução”, informa Reimão. Tem, mas é indispensável começar procurando ajuda médica. A cura existe, mas não é simples, só um profissional especializado terá condições de avaliar o caso e indicar o tratamento apropriado, com medicamentos, sessões de psicoterapia ou mudança de hábitos.
Serviço
Palestra sobre Insônia
Dia 6 de setembro, das 9 às 11h30, na Associação Paulista de Medicina
Avenida Brigadeiro Luís Antônio, 278
Inscrições pelo telefone (11) 3188-4252 ou pessoalmente na hora do evento
170 vagas – grátis
Viviane Gomes, da Agência Imprensa Oficial
(M.C.)