Uma homenagem à “brava gente brasileira” marcou o início das comemorações da Semana da Pátria na segunda-feira, dia 4. Centenas de professores e alunos da rede pública estadual compareceram ao Palácio dos Bandeirantes para o lançamento da Coleção Fundadores da Nação, co-editada pela Imprensa Oficial e Secretaria de Estado da Educação.
Na oportunidade, foram entregues os prêmios às escolas vencedoras do concurso “José Bonifácio, um brasileiro à frente do seu tempo”. Desenvolvido pelo governo do Estado, o concurso pretende estimular o estudo da obra do Patriarca da independência do Brasil, oferecendo prêmios aos melhores trabalhos.
Foram apresentados ao público os quatro primeiros livros da Coleção Fundadores da Nação: José Bonifácio – Patriarca da Independência, escrito por Carlos Guilherme Mota; Diogo Antônio Feijó – Padre Regente, de Miriam Dolhnikoff; D. Pedro I, O Imperador Cordial, de Francisco Alambert; e Maria Leopoldina – Imperatriz Brasileira, de Maria Aparecida de Aquino.
Carlos Guilherme Mota, autor do livro sobre José Bonifácio e um dos organizadores da coleção, citou os Estados Unidos e a França como países que têm como hábito cultivar as suas raízes. “O Brasil também precisa dessas referências. Um país que não tem memória corre o risco de repetir os mesmos erros”, analisou. Segundo ele, ao contrário do que muitos pensam, José Bonifácio era uma figura divertida. “Era brincalhão e realmente tinha o pensamento à frente. Ele pensou sobre reforma agrária e política externa, além de contribuir para a abolição da escravidão”, apontou.
Tempo recorde
O site www.obrabonifacio.com.br também foi inaugurado durante o evento. Nesse endereço virtual é possível conhecer muitos dos escritos sobre o filósofo, cientista, político e poeta José Bonifácio.
As comemorações no Palácio dos Bandeirantes contaram com a apresentação da peça teatral Brincantes e Cirandeiros na Ciranda da Independência, encenada pelos alunos da Escola Estadual Euphli Jalles, do município de Jalles. Essa instituição de ensino foi uma das premiadas no concurso “José Bonifácio, um brasileiro à frente do seu tempo”.
Na Imprensa Oficial, a coleção foi desenvolvida, em tempo recorde, pelo setor Projetos Editoriais que produziu toda a estrutura de livro – busca de imagens, criação do projeto, solução para capa, pesquisa iconográfica, além de contatos com os autores. Profissionais do tratamento de imagens, editoração, preparação de textos e revisão também estiveram envolvidos na empreitada.
Os alunos da Escola Estadual Euphli Jalles, da cidade de Jales, foram um dos destaques da cerimônia que marcou o início das comemorações da Semana da Pátria, nesta segunda-feira. Com garbo e desenvoltura, eles encenaram, no Palácio dos Bandeirantes, a peça teatral Brincantes e Cirandeiros na Ciranda da Inependência, com a qual conquistaram um dos prêmios do concurso “José Bonifácio, um brasileiro à frente do seu tempo”. Centenas de alunos e professores da rede pública estadual de ensino estiveram presentes ao ato, definido pelo governador do Estado como “uma homenagem à brava gente brasileira”.
Ponto alto
Lançamento Planejado e desenvolvido pelo governo do Estado, o concurso busca estimular o estudo e a obra de José Bonifácio de Andrada e Silva, o Patriarca da Independência, com a produção de trabalhos culturais como a peça apresentada pelos estudantes de Jales.
Outro ponto alto da cerimônia foi o lançamento dos quatro primeiros volumes da Coleção Fundadores da Nação, editada pela Imprensa Oficial em parceria com a Secretaria Estadual da Educação. São eles: José Bonifácio – Patriarca da Independência, escrito pelo historiador Carlos Guilherme Mota; Diogo Antônio Feijó – Padre Regente, de Miriam Dolhnikoff; D. Pedro I, o Imperador Cordial, de Francisco Alambert; e Maria Leopoldina – Imperatriz Brasileira, de Maria Aparecida de Aquino. Um dos organizadores da coleção, Carlos Guilherme Mota citou os Estados Unidos e a França como países que cultivam e preservam suas raízes históricas. “O Brasil”, afirmou, “também precisa dessas referências. Um país que não tem memória corre o risco de cometer os mesmos erros.”
Segundo o historiador, José Bonifácio, mesmo sendo um estadista de elevada estatura, que muito contribuiu para a formação do Estado brasileiro, após a independência, era uma pessoa agradável e divertida: “Era brincalhão e realmente tinha o pensamento à frente. Já naquele tempo pensou na reforma agrária, na política externa e muito contribuiu para a extinção da escravidão”.
Esforço em equipe
A produção dos quatro livros exigiu muitas horas de trabalho de várias seções da Imprensa Oficial – projetos editoriais, editoração, tratamento de imagens, preparação e revisão de textos. Foi preciso realizar minuciosas pesquisas nas bibliotecas Mário de Andrade, Guita e José Mindlin, Nacional, Fundação Estudar, Companhia da Memória e no site wikipédia. A partir da pesquisa, selecionar as imagens dos personagens importantes daquele período e dar-lhes tratamento técnico adequado para a produção de livros impecáveis, que se destinam aos jovens estudantes paulistas. Foi apresentado, também, na cerimônia do Palácio dos Bandeirantes, o site www.obrabonifacio.com.br. Nesta página eletrônica é possível conhecer muitos dos escritos do filósofo, cientista, político e poeta José Bonifácio e seu avançado pensamento.
Da Agência Imprensa Oficial
(AM)
