O PAM Várzea do Carmo, situado no bairro da Sé, no centro de São Paulo, funciona no prédio de 22,5 mil metros quadrados que abrigou o antigo Inamps até 1988, quando foi cedido ao Estado. Pela primeira vez, desde então, está passando por ampla reforma, programada para ser concluída no mês que vem. Iniciada no mês de março de 2005, foi concebida em etapas, para que a área pudesse continuar em funcionamento. Quatro dos cinco blocos em que estão as dependências do PAM foram entregues e têm agora o novo padrão estético dos prédios da saúde do Estado, que divide os setores por cores. Segundo o diretor do PAM, o montante de investimentos na reforma do prédio deve chegar a R$ 20 milhões. “Fora o que será gasto em equipamentos”, explica o doutor Alcebíades Felix Filho. Sua expectativa é de que, após o fim das obras, seja possível alcançar quase o dobro do número de consultas, que atualmente gira em torno de 40 por dia e 18 mil por mês.
O Várzea do Carmo atua como ambulatório de especialidades, capacitado para procedimentos de baixa e média complexidade, como cirurgia de catarata, para retirada de lesões de pele oncológicas e de cistos. Atende consultas em 38 especialidades, com agendamento prévio por call center e encaminhamento médico anterior. O local é também o maior pólo de distribuição de bolsas e acessórios para ostomia (coleta física externa de fezes e urina após intervenção cirúrgica) do Estado, farmácia de medicamentos de alto custo, Farmácia Dose Certa e posto de coleta para exames de laboratório. Terminada a reforma, abrigará o departamento médico de perícias (que funciona no Posto Maria Paula), auditório para 360 pessoas e passará a contar com três centros cirúrgicos e três leitos-dia. Seu corpo clínico é formado por cem médicos, entre 550 funcionários.
Da Agência Imprensa Oficial
