Equipe multiprofissional é o que faz a diferença na reabilitação

Conheça um pouco de alguns pacientes que demonstram como a rede de reabilitação funciona

seg, 07/09/2009 - 12h00 | Do Portal do Governo

São 13,5 mil metros quadrados, dez andares, 80 apartamentos individuais, 20 consultórios e uma capacidade de 12 mil atendimentos por mês. Isto é o primeiro Hospital da Rede de Reabilitação Lucy Montoro. Mas por trás disso tudo, e revelando muito mais dos serviços do hospital, existem Isabela, Gustavo, Severino e Daniel.

“A primeira vez que entrei aqui saí quase chorando. Nem acreditava que tinha conseguido este tratamento para o meu filho e de graça”, diz a mãe de Gustavo, 5, Erika Souza Santos. Gustavo tem hemiparesia, um tipo de paralisia física de um dos lados do corpo. Desde um ano de idade, quando descobriu que seu filho tinha esta deficiência, a mãe procurou atendimento. No começo, o convênio cobria os gastos, mas depois o tratamento saiu da alçada da empresa. Ela ficou sabendo da Rede Lucy Montoro por meio de uma UBS, se inscreveu, fez a triagem e há 20 dias faz o tratamento. Segundo a mãe, o garoto já apresenta melhora, não só fisicamente, mas também na auto-estima. “Ele vai até mais empolgado para a escola”, completa.

Outra paciente do local é Isabela, que arrisca os primeiros passos com a fisioterapeuta do hospital no auge de seus 2 anos. Devido ao nascimento prematuro, Isabela possui um atraso motor. “Ela está aqui há um mês e já percebo mudanças. Aqui, ela tem um tratamento global, com profissionais de diversas áreas. Eles não treinam só as ‘perninhas’ dela e, sim, ela como um todo”, revela a mãe, Elaine Aparecida Viana.

As crianças têm um andar dedicado a elas, com direito à decoração especial, brinquedos e um atendimento com aparelhos específicos e funcionários preparados. A diretora de fisioterapia da Rede, Maria Cecília Moreira, o que grande diferencial da reabilitação oferecida é justamente a equipe multiprofissional. “A integração é o que garante o nosso trabalho, além da tecnologia que possuímos aqui, que é tudo que sonhamos para o nosso dia-a-dia profissional”, completa.

Em outra sala, de Terapia Ocupacional, Daniel Oliveira, 26, e Severino da Silva, 40, realizam atividades para a coordenação motora e para afasia (perda das habilidades de linguagem falada e escrita), respectivamente. Pacientemente, Daniel monta um jogo de peças e treina os movimentos de pinça com a mão esquerda, que perdeu parte da movimentação.

À sua frente, e concentrado na missão, Severino monta um quebra-cabeça e tenta falar do que se trata a imagem. Com ajuda da terapeuta, explica que já melhorou bastante suas condições e, hoje, já consegue até escrever. “Elas (terapeutas) passam um bocado de coisa e tratam a gente muito bem, gostam da gente. Quem não gosta, não ajuda assim as outras pessoas”, diz Severino rindo ao lado de sua orientadora, transmitindo muito bem o espírito dos funcionários e pacientes da Rede de Reabilitação Lucy Montoro.

Do Portal do Governo do Estado de São Paulo