Entrevista coletiva do governador Geraldo Alckmin após primeira reunião com o secretariado, nesta se

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seg, 12/03/2001 - 18h43 | Do Portal do Governo

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Pergunta – Governador, o senhor fez uma reunião de mais de seis horas. O senhor tratou apenas desse problema da segurança ou …

Alckmin – Não, não. Nós fomos pela ordem alfabética, começando pela Secretaria de Abastecimento e Agricultura. Então, fomos pela ordem alfabética, todas as secretarias. Discutimos a municipalização da agricultura, que vai ser ampliada, vamos ter mais de 50 municípios incluídos no programa de municipalização da agricultura. Discutimos o Programa Pontes Metálicas, discutimos o programa Melhor Caminho, discutimos o programa do restaurante Bom Prato, o próximo será na Zona Leste, em São Miguel Paulista. Discutimos o Programa de Micro Bacias, de recuperação de áreas em erosão. Enfim, todos os programas – o Programa Patrulha Mecânica, do qual cada sete municípios se constituem em um consórcio e o Governo entra nesse consórcio com uma motoniveladora, um trator, uma retroescavadeira e uma pá-carregadeira, tudo para trabalhar na área rural, ou seja, apoio ao pequeno produtor rural. E foi assim por ordem alfabética, secretaria por secretaria.

Pergunta – Prevê uma mudança no modelo da Febem?

Alckmin – É um problema sério que está sendo enfrentado e que está sendo encaminhado. Qual era a crítica que se fazia? Modelos grandes, muitos menores juntos, tudo misturado, sem separar por idade, sem separar por tipo de delito, longe da família, modelo centralizado. O Governo está fazendo tudo aquilo que sempre se idealizou. Descentralizar em unidades menores, em todas as regiões do Estado de São Paulo, a agenda educativa, o menor perto da família, profissionais melhor qualificados, convênio com organizações não governamentais que tenham expertise na área, separação dos menores. Enfim, todo esse trabalho está em curso. Claro que não se faz isso em 24 horas. Aí você é surpreendido por uma ação violenta de fora para dentro e que acaba acarretando também uma ação violenta dentro da unidade. Agora, é importante explicitar o trabalho que está sendo feito, porque acaba, às vezes, passando para a opinião pública que não estamos fazendo um trabalho… E é um trabalho de uma situação que vem de muitas décadas.

Pergunta – inaudível

Alckmin – Nós saímos de 2.000 e vamos chegar a 72 vagas. Aliás, não são nem 72, na realidade são dois módulos, um de 40 e outro de 32 vagas. Nós estamos numa transição. A rigor não são nem 480 vagas, são 320. E a rigor são oito alas de 60 vagas. Então, o que se tinha eram 60 aqui, 60 ali, 60 … e todos esses 60 o Ortega (secretário de Assistência e Desenvolvimento Social) pode transmitir a vocês o que estava sendo feito, o trabalho sendo antecipado.

Pergunta – Governador, com relação a ação do GOE na rua Alba, os moradores acusam a polícia da autoria do disparo que matou uma menina de cinco anos. Qual é o encaminhamento que o senhor está dando para este caso?

Alckmin – O encaminhamento é apurar. O secretário da Segurança Pública já está apurando e vai apurar com rapidez. Houve uma ação da polícia. A polícia deveria enfrentar a questão do tráfico de drogas e é evidente que se você é recebido com fogo e há um tiroteio, lamentavelmente as coisas podem acontecer. Olha, o Governo não tem nada, nada, nada a esconder. Transparência absoluta, abre, apura, se cometeu algum erro vai punir quem cometeu, isso vai ser exemplar para não acontecer mais. Agora, se não cometeu erro também vai colocar. Então, vai se apurar com absoluta rapidez.