Em pouco mais de dois meses, órgãos públicos já economizaram 27% de energia elétrica. Atual administração aumentou em mais de 20% a capacidade de geração de energia no Estado desde 1995
São Paulo é o Estado brasileiro que mais tem contribuído nesse início de racionamento de energia e o Governo paulista é o primeiro a dar o exemplo nesse momento em que todos tem o dever de colaborar. A economia de energia nos órgãos públicos estaduais começou já no mês de abril e em pouco mais de dois meses atingiu 27%, com medidas que vão desde o desligamento sistemático de lâmpadas à mudança do horário de funcionamento das repartições públicas, que passaram a funcionar de 8 da manhã às 5 da tarde. Em todo o Estado, de maneira geral, a diminuição foi de 22%, superando inclusive a meta estabelecida pelo Governo Federal que é de 20%.
O Governo do Estado sempre esteve preocupado com o problema da falta de energia, por isso nunca poupou esforços nem investimentos para ampliar a capacidade geradora paulista. Desde 1995, a atual administração aumentou consideravelmente a capacidade energética instalada, cerca de 21%. Em pouco mais de seis anos, São Paulo ganhou 2.380 megawatts de potência para geração de energia nova, uma média de 3% ao ano. O suficiente para o consumo de mais de sete milhões de habitantes.
Além de inaugurar a usina Eng.º Sérgio Motta (Porto Primavera), obra paralisada em gestões anteriores e retomada pelo governador Mário Covas, que por meio de uma engenharia financeira conseguiu colocá-la em operação vinte anos depois do início de sua construção, ainda foram concluídas as usinas Taquaruçu, Rosana, Mogi Guaçu, Três Irmãos e Canoas I e II. São Paulo conta com uma capacidade instalada de 13.290 megawatts, o que representa 21% em relação ao Brasil, que tem capacidade de 63.286 megawatts. Agora, em plena crise energética pela qual atravessa o País, São Paulo coloca em prática a sua contribuição para enfrentar o problema.
Simão Molinari
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