Encontro técnico debate novo Plano de Energia para o Estado de São Paulo

Na reunião, foram discutidas estratégias para intensificar o uso do gás natural

qua, 06/07/2016 - 21h31 | Do Portal do Governo

O Conselho Estadual de Política Energética (Cepe), responsável por elaborar o Plano de Energia do Estado de São Paulo, realizou terça-feira (5), na sede da Secretaria de Energia e Mineração, o encontro dos integrantes dos seis comitês técnicos, que apresentaram o estágio atual dos trabalhos para os conselheiros, representantes de associações e agentes do setor energético.  

Uma das principais tratativas que o grupo irá considerar é a expansão do uso mais intensivo e desenvolvimento de toda cadeia do gás. “Estamos diante de uma mudança estrutural do país, especialmente no capítulo de energia elétrica. Precisamos repensar o sistema elétrico brasileiro e queremos a participação efetiva de todos para que possamos compor um cenário energético para o Brasil a partir de uma leitura de São Paulo”, disse o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, que preside o Cepe.

O subsecretário de Petróleo e Gás da Secretaria de Energia e Mineração, Ubirajara Campos, comentou sobre as estratégias para intensificar o uso do gás natural no Estado de São Paulo. “Além de gargalos existentes no Brasil, o Estado vai ser cada vez mais relevante na indústria, não como player, mas principalmente no fornecimento industrial para o setor”, disse. 

José Jaime Sznelwar, subsecretário de Mineração da Secretaria de Energia e Mineração, que também faz parte do grupo, falou sobre os aspectos prioritários para identificar as cadeias produtivas e como atuar para dirimir os gargalos. A equipe trabalha em questões legais tributárias, fiscais e de logística. 

Com a coordenação de Rui Brasil Assis, o comitê técnico lV – Integração com a Gestão de Recursos Hídricos, destacou também o levantamento do potencial remanescente hidrelétrico no Estado, com uma possível sinergia de demanda para abastecimento público. Esse trabalho vai fazer uma análise de todos os aproveitamentos identificados principalmente nos campos de bacias hidrográficas e também para uso múltiplo. Os representantes da área ambiental avaliarão os possíveis impactos devido a grande concentração urbana, mesmo os empreendimentos sendo de pequeno porte.

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