O presidente da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, José Ignácio Sequeira de Almeida, apresentou em nesta terça-feira, 17, ao Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Campinas, a atualização física e operacional do Corredor Metropolitano Noroeste. Uma equipe técnica da empresa desenvolveu os estudos que começaram no mês de junho deste ano e foram concluídos em julho.
As reavaliações levaram em conta a fase atual das obras de viário, terminais e estações de transferência, adequação do volume e comportamento da demanda atual, terminais coincidentes, localização geográfica e itinerários desenvolvidos. Também foi considerada a disponibilidade orçamentária e algumas intervenções ainda dependem de cessão e desimpedimento de áreas pelas prefeituras.
A intenção é compatibilizar a infra-estrutura projetada às novas condições operacionais e implementar o novo sistema por etapas, de forma que as operações parciais sejam complementares até a conclusão do projeto; ampliar parcialmente, na primeira fase, a acessibilidade e mobilidade dos usuários; organizar os pontos terminais existentes em Campinas; e garantir acréscimo de viagens em regiões de baixa demanda, o conforto e segurança no embarque e desembarque dos passageiros nos principais eixos de deslocamentos.
Características do Corredor Noroeste
O Corredor Metropolitano Noroeste terá 37 km de extensão, envolvendo os municípios Campinas, Hortolândia, Sumaré, Nova Odessa, Americana, Monte Mor e Santa Bárbara d´ Oeste. Esta nova rede estruturada e integrada, com prioridade do viário ao transporte público, terminais e estações, propiciará viagens mais rápidas, seguras e confortáveis, além de promover o desenvolvimento planejado, beneficiando 3,5 milhões de usuários por mês da bacia da Região Noroeste.
A implantação da infra-estrutura do corredor entre Campinas e Sumaré representa um investimento de R$ 146,7 milhões advindos do Tesouro do Estado. Em 2006 foram liberados 23,8 milhões e o atual orçamento estadual estabelece R$ 60,5 milhões para a sua construção.
A nova rede de transporte considerou as tecnologias já utilizadas no sistema como microônibus, ônibus Padron e os veículos operados pelo sistema ORCA – Operador Regional de Coletivo Autônomo.
Veja abaixo as intervenções previstas nesta primeira etapa que deverão ser entregues em março de 2008.
Lote 1A – Terminal Campinas -Trevo da Bosch
Lote 1B – Trevo da Bosch – Terminal Hortolândia
Lote 2 – Terminal Hortolândia – Terminal Sumaré
Da EMTU