EMESP Tom Jobim e Projeto Guri iniciam cidadãos na carreira musical

Instituições oferecem cursos gratuitos de iniciação musical, canto e prática de instrumentos para crianças, jovens e adultos

ter, 24/07/2018 - 15h03 | Do Portal do Governo

O Governo do Estado de São Paulo acredita que a música transforma as pessoas, e por isso investe na Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP) Tom Jobim e no Projeto Guri. A EMESP funciona desde 1989 e teve como primeiro dirigente o maestro que lhe empresta o nome, Antonio Carlos Jobim. O Guri é mais novinho, e funciona desde 2004. Ambas as instituições são referências em aprendizagem musical.

A EMESP oferece cursos gratuitos de iniciação musical e prática de instrumentos para crianças, jovens e adultos, na capital paulista. Se você está interessado, basta acessar o site da Escola e conferir mais informações. A instituição promove uma série de atividades e visa a formação nas áreas da música popular e erudita. Além disso, colabora com o aperfeiçoamento de músicos formados que busquem ampliar seus conhecimentos.

A EMESP Tom Jobim possui cerca de 90 habilitações e cursos, com mais de mil alunos matriculados. Lá são oferecidos conhecimento, vivência e compreensão musical, desde a música antiga à contemporânea, do popular ao erudito. Com um abrangente projeto artístico-pedagógico, conquistou parcerias internacionais e ponto de oferecer intercâmbios de alunos e professores.

Cursos de formação

A EMESP oferece cursos de formação, com foco na prática de instrumentos musicais ou canto, estruturados em três ciclos. Com diferentes limites de idade: até 13 anos para o 1º ciclo; até 16 anos para o 2º ciclo; e até 21 anos para o 3º ciclo.

Os ciclos possuem conjuntos próprios de disciplinas obrigatórias e a progressão exige domínio do conteúdo. Para isso, é oferecida uma carga horária de 6 horas/aula semanais, distribuídas conforme as diretrizes estabelecidas pelo Projeto Pedagógico da EMESP Tom Jobim.

A Escola oferece ainda aulas de instrumentos musicais para as áreas de popular e erudito, respeitando as diretrizes de início e término de cada curso definidas no Projeto Pedagógico da EMESP Tom Jobim.

Integrante da Escola, Gabriel Barbalho iniciou os estudos em outro programa do governo paulista, o Projeto Guri. Gabriel é de uma família de músicos, o que facilitou a relação com o tema, mas se aprofundou quando passou a ter contato com os profissionais do projeto.

“Eu sempre tive contato com a música, mas eu comecei a estudar de verdade no Projeto Guri. Minhas primeiras referências dentro do Guri foram meus professores. A atuação mais marcante que tenho na memória foi a primeira vez que subi para tocar na Sala São Paulo”, conta Barbalho, que hoje desfruta o sonho de trabalhar com música profissionalmente.

Iniciantes

O Projeto Guri é o maior programa sociocultural brasileiro, mantido pela Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo. O programa que atende cerca de 50 mil alunos por ano possui centros de educação musical nas regiões de Araçatuba, Itapeva, Marília, Jundiaí, Presidente Prudente, São José do Rio Preto, São José dos Campos, Ribeirão Preto, São Carlos, São Paulo e Sorocaba.

As inscrições para 2018 já foram encerradas, mas você pode ficar atento para participar do próximo processo seletivo. Os cursos oferecidos em cada unidade podem ser encontrados no site da instituição, clique aqui.

“O importante é que os alunos adquiram consciência e percebam o processo de construção dos conhecimentos adquiridos, que desenvolvam a autonomia, o respeito e a cidadania”, afirma Claudia Freixedas, diretora educacional do Projeto Guri.

Além das aulas de formação, o Guri promove também concursos musicais. Deborah Lobo, assessora de projetos especiais do Guri e responsável pela gestão da atividade, conta que a iniciativa pretende instigar a elaboração e a autonomia dos alunos. “O objetivo é estimular a criação individual e coletiva dos participantes”, esclarece.

No Guri, as aulas acontecem no contra turno escolar. O único requisito para a inscrição é a comprovação de frequência regular na escola. Além disso, periodicamente, os alunos participam de apresentações públicas e festivais de música.

O ex-aluno de trombone, Vinícius Ioti Rossi tem 17 anos e é integrante do Grupo de Referência de Jundiaí. Ele relata sua experiência no projeto. “O Guri me proporciona crescimento pessoal e musical, e o que eu mais gosto é de participar das apresentações, dos encontros de bandas, entre outras coisas”, conta o músico.