Em maio, cantora Martinha participa de programa do MIS

Grande nome da Jovem Guarda, a artista participará de bate-papo musical, no dia 15 de maio, com entrada gratuita

sex, 03/05/2019 - 10h22 | Do Portal do Governo

O programa Notas Contemporâneas do Museu da Imagem e do Som (MIS), instituição da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado, que registra depoimentos de nomes relevantes do cenário musical brasileiro, convida para a edição de maio a cantora Martinha, artista importante da Jovem Guarda.

O encontro acontecerá em 15 de maio, no Auditório MIS (172 lugares). O ingresso, gratuito, deve ser retirado com 1h de antecedência na bilheteria do Museu.

A entrevista ao vivo será comandada pelo pesquisador Cacá Machado e acompanhada da Banda MIS, com releituras de grandes sucessos da carreira da homenageada, como “Eu Te Amo Mesmo Assim” e “Eu Daria a Minha Vida”.

Projeto

O projeto mensal do MIS registra depoimentos de compositores e intérpretes icônicos da música popular brasileira. O programa se divide em duas etapas: a primeira é composta de um longo depoimento realizado em estúdio, que passa a integrar o acervo do MIS; a segunda é ao vivo no palco do auditório do museu, com mediação do músico e historiador Cacá Machado com a Banda MIS, que faz releituras inéditas e exclusivas dos maiores sucessos do homenageado.

A entrada é livre e os fãs dos artistas são bem recebidos. O público pode participar fazendo perguntas que serão selecionadas pelo museu e, assim, integram o roteiro da noite.

Perfil

Martha Vieira Figueiredo Cunha, a Martinha, sempre foi uma artista nata. O caminho das artes começou a ser trilhado aos quatro anos de idade, estudando piano em um conservatório de Belo Horizonte, cidade natal, e também ballet.

Descendente direta de figuras ilustres do cenário cultural brasileiro, como o grande escritor “Monteiro Lobato” (primo em primeiro grau de seu avô paterno), de “Noel Rosa” e de “Bidu Sayão”, Martinha ganhou reconhecimento após um encontro com Roberto Carlos, que iria se apresentar na capital mineira.

Por intermédio de um divulgador do artista, Dona Ruth, sua mãe, conseguiu marcar um encontro para que Roberto ouvisse Martinha. Depois da emoção do encontro, Roberto ouviu Martinha e, imediatamente a convidou para ir a São Paulo e se apresentar no programa “Jovem Guarda”.

Martinha ganhou o apelido consagrado, dado pelo Roberto, de queijinho de Minas, e experimentou a fama tão logo chegou ao palco do Teatro Record, cantando “Barra Limpa”, uma canção sua dedicada a Roberto Carlos.

Sucesso

Com uma agenda lotada, ela chegou a ser classificada numa pesquisa do Ibope, publicada pela Revista Manchete, como a terceira cantora mais popular do País. Martinha ganhou todos os prêmios especializados em música no Brasil, sendo presença obrigatória em todos os grandes programas de TV, chegando a apresentar considerado o melhor programa infantil de 1975.

Com o público fiel, ao longo de mais de trinta anos de carreira, continua embalando corações com sua voz e buscando priorizar sua carreira como compositora, por meio de ídolos como Zezé Di Camargo (carreira solo), Dalvan, João Mineiro e Marciano, Mato Grosso e Mathias, Gilliard, Fafá de Belém (regravação da música “Eu daria a minha vida”, fazendo parte da trilha sonora da novela “Marcas da Paixão” da TV Record), Fábio Jr., Chrystian e Ralf, Roberta Miranda, Leandro e Leonardo, Chitãozinho e Xororó e outros.