Em 10 anos, novos casos de hanseníase caem 41% em SP

Levantamento da Secretaria de Saúde aponta 1.753 novos casos registrados em SP em 2011, contra 3.000 no ano de 2001

ter, 28/08/2012 - 10h52 | Do Portal do Governo

O número de novos casos de hanseníase no Estado de São Paulo diminuiu 41,5% nos últimos 10 anos. Os dados da Secretaria de Estado da Saúde têm base na série histórica feita pela Divisão Técnica de Hanseníase do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado (CVE).

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Segundo o levantamento, em 2001 foram detectados 3 mil novos casos da doença, enquanto que em 2011, foram diagnosticados 1.753 novos casos. Outro índice que também apresentou queda foi relacionado ao número de pessoas que se encontram em tratamento da doença. Em 2001, 5.378 pessoas estavam em tratamento no Estado de São Paulo. Já em 2011, esse número caiu para 2.152 pacientes. 

Segundo a Divisão de Hanseníase do CVE, a queda do número de novos casos da doença na última década se deve, principalmente, ao trabalho intenso das equipes médicas, cada vez mais capacitadas para a detecção precoce, e também ao tratamento integral do paciente com o medicamento PQT (poliquimioterapia). O período de tratamento varia entre seis meses e um ano.

Sobre a doença

A hanseníase é uma doença contagiosa. Além de ter cura, apresenta sinais e sintomas dermatológicos e neurológicos que facilitam o diagnóstico. Quando não tratada precocemente, a doença pode causar incapacidades ou deformidades no corpo.

Informações importantes sobre a hanseníase

– A hanseníase é transmitida pela respiração, por meio de gotas eliminadas no ar pela fala, tosse ou espirro, após contato direto e prolongado com a pessoa doente.

– Somente a pessoa doente que ainda não iniciou o tratamento transmite a hanseníase.

– Não se pega hanseníase bebendo no copo ou utilizando o mesmo talher da pessoa com a doença.

– Fique atento aos sinais do corpo: verifique se existem manchas esbranquiçadas, caroços avermelhados ou castanhos. Caso haja, toque nelas e verifique se estão dormentes ou se a sensibilidade é diferente.

– Verifique também áreas da pele, mesmo sem manchas que não coçam, mas formigam ou pinicam e vão ficando dormentes, com diminuição ou ausência de dor ou sensibilidade ao calor, frio e ao toque.

– Os sinais podem se localizar em qualquer parte do corpo, porém, ocorrem com maior frequência na face, orelhas, costas, braços, nádegas e pernas.

– A evolução da doença é lenta, mesmo assim, um médico deve ser consultado ao surgimento de qualquer indício de manchas ou dormência em qualquer área do corpo.

Do Portal do Governo do Estado