O aprendizado da linguagem indígena, adaptação do currículo escolar do professor, o aprendizado da escrita para as aulas, a elaboração do material escolar específico, e a criação do calendário escolar cultural apropriado. Estas foram as principais questões levantadas e debatidas durante a 1ª Reunião da Conferência Estadual de Educação Escolar Indígena , realizada na sede da Secretaria de Estado da Educação, no último dia 25.
Participaram da reunião a professora Deusdith Velloso, da Assessoria de Educação Indígena, os professores Mauricio Fonseca, coordenador de área sobre assuntos indígenas do Centro Específico de Formação e Aperfeiçoamento do Magistério (CEFAM), Mauro Cherobim, representante das Ongs Indígenas , Luis Donisete Benzi, autor do livro Povos Indígenas e Tolerância, e a professora de matemática Claudia Georgia Sabba, da USP.
De acordo com os educadores que participaram da reunião o principal desafio é a comunicação dos professores com os alunos indígenas, um fator que – aos poucos – está sendo gradativamente remediado.
Metas
Durante o debate sobre a criação de métodos e ferramentas para o ensino de educação escolar indígena vários planos de ação foram definidos, como por exemplo:
• Aprendizado da língua Indígena: preparar o professor no sentido da comunicação oral indígena, para a ministrar as aulas;
• Adaptação do currículo escolar: incluir no currículo profissional de ensino, toda a cultura e o conhecimento necessário da população indígena local;
• Aprendizado da escrita: fazer com que o professor obtenha o conhecimento ortográfico da cultura;
• Elaboração do material escolar específico: preparar o material pedagógico que os alunos indígenas irão utilizar; e ainda:
• Criação do calendário escolar: criar um calendário escolar apropriado que respeite a cultura dos índios.
Alexandre Peppe
Da Secretaria da Educação
